Sabe-se que a alimentação é uma necessidade básica do ser humano e o ato de se alimentar pode parecer comum, mas envolve uma série de aspectos que se relaciona com a manutenção, prevenção ou recuperação do indivíduo e assim influencia diretamente na qualidade de vida e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) representam uma importante ferramenta da qualidade para o alcance de níveis adequados de segurança dos alimentos. O presente relato, aborda as ações educacionais voltadas para as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar que foram realizadas na escola comunitária Nossa Senhora do Carmo. O objetivo principal do projeto foi promover as BPF´s com o foco no controle higiênico sanitário levando a educação nutricional na modalidade EAD. Para isto contou-se com a ajuda dos recursos digitais como aplicativos de mensagens e YouTube. A estratégia da utilização de recursos digitais remotos para promover incentivos aos atores envolvidos no projeto, visando as boas práticas de fabricação de alimentos, foi de suma importância, pois este processo permitiu estabelecer novas perspectivas para os envolvidos, implicando em uma nova visão sobre as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar.
A anemia ferropriva é a redução da concentração de hemoglobina plasmática em decorrência da deficiência de ferro no organismo, sendo considerada a mais comum das anemias, sobretudo em grupos específicos como gestantes. Diante disto, este trabalho teve como objetivo, relatar atividades desenvolvidas sobre a ingestão de alimentos ricos em ferro no tratamento e prevenção de anemia em gestantes em uma unidade de saúde da família durante o estágio supervisionado do curso técnico em nutrição e dietética. Foram elaborados folhetos educativos contendo informações sobre alimentos fontes de ferro e alternativas para melhorar seu aproveitamento pelo organismo. Os materiais foram entregues nos dias de acolhimento às gestantes ao mesmo tempo em que foi realizada uma conversa na sala de espera. Foram abordados temas relacionados à importância do ferro no organismo, sobretudo durante o período gestacional e sobre o papel dos alimentos na prevenção e tratamento da anemia. Como achados, foi observado que as gestantes foram bastante participativas e esclareceram diversas dúvidas. Portanto, torna-se importante a realização de ações educativas na atenção primária à saúde em relação à anemia gestacional, uma vez que esta patologia pode levar a diversas complicações materno-fetais.
Neste trabalho, foram estimuladas as atividades realizadas durante um estágio em Saúde Coletiva, incluindo visitas domiciliares, aferição de medidas, palestras e ações educativas. As práticas envolveram contação de história, teatro de fantoches e dinâmicas interativas para crianças, e educação alimentar…
O aumento no consumo de alimentos ultraprocessados pelos adolescentes é uma realidade, sobretudo no mundo ocidental, e que pode repercutir negativamente na sua saúde em longo prazo. Assim, o objetivo deste trabalho foi planejar e implementar ações de Educação Alimentar e Nutricional (EAN) em escola pública de Bananeiras-PB com intuito de divulgar o conhecimento e possibilitar reflexões capazes de induzirem práticas alimentares saudáveis. O estudo foi desenvolvido com adolescentes matriculados em escola do ensino fundamental, que aceitaram voluntariamente participar do estudo e tiveram a autorização dos seus respectivos responsáveis através da assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Foram abordados temas como “A importância de se ler os rótulos alimentares”, “O consumo de alimentos in natura, minimamente processados, processados e ultraprocessados” e “Quantidade de sal, açúcar e gorduras presente nos alimentos processados e ultraprocessados”, sempre utilizando-se de ferramentas lúdicas para maior interação com os adolescentes. Os momentos foram de grande descontração e participação dos estudantes, porém foi notória a necessidade da continuidade dessas ações para promover de forma mais efetiva, a reflexão e tomada de decisões nos adolescentes que assim, auxiliem nas suas escolhas alimentares saudáveis.
O estudo teve como objetivo analisar o consumo alimentar de crianças em idade pré-escolar, principalmente de legumes e verduras, e promover uma ação educativa para incentivar hábitos alimentares saudáveis. As crianças participantes apresentaram boa aceitação às novas opções alimentares, mas…
O desperdício alimentar é evidenciado, no Brasil, pela falta de informações sobre o aproveitamento das frações não convencionais dos alimentos nas refeições. Uma importante estratégia para a depleção desta problemática é o incentivo do uso do alimento em sua totalidade, visto que contém uma alta concentração de nutrientes, sendo capaz de suprir as necessidades nutricionais, diárias, de um indivíduo. Com isso, objetivou-se avaliar o conhecimento e qualificar um grupo de mulheres de um município do interior da Paraíba sobre o aproveitamento integral dos alimentos, visando a propiciar uma alimentação sustentável e renda extra. Trata-se de um relato de experiência, sobre a ação de educação alimentar e nutricional, desenvolvida pelas extensionistas do curso de nutrição da Universidade Federal de Campina Grande, durante o ano de 2019. Assim, realizou-se as atividades a partir de uma roda de conversa, apresentação e degustação das preparações, utilizando o alimento na sua forma íntegra. A ação teve resultados positivos, dado que as participantes demonstraram interesse pelo assunto através da aceitação dos produtos e da compreensão sobre a importância da temática. Portanto, a prática desse método é designada como uma alternativa sustentável e ecológica, devido à redução do lixo, custos e promoção da saúde.
O Diabetes Mellitus (DM) é uma doença crônica caracterizada por hiperglicemia e alterações no metabolismo de carboidratos, lipídios e proteínas. Essa resistência à insulina está intimamente relacionada ao desenvolvimento da sarcopenia, principalmente nos idosos, que se caracteriza por um declínio gradual da massa muscular e uma diminuição gradual da função do músculo, que pode ser dividida em primária e secundária. Estudos demonstraram que a sarcopenia também pode ser acelerada pelos seguintes fatores: aumento do dano oxidativo e a inflamação subclínica. No entanto, uma vez que o efeito do Diabetes Mellitus (DM) sobre a sarcopenia ainda não é totalmente compreendido, mais pesquisas são necessárias para compreender a complexidade dessa influência. Além disso, a prática de exercícios físicos, o controle da glicemia e a alimentação adequada relacionada ao uso de drogas são essenciais para a prevenção e o tratamento da doença. Diante do exposto, o objetivo desta revisão é verificar a influência da Diabetes mellitus sobre a sarcopenia.
O alto consumo de alimentos ultraprocessados por crianças e adolescentes, está relacionado ao desenvolvimento de agravos para a saúde não transmissíveis, como exemplo a dislipidemia que é caracterizada pela desordem das lipoproteínas. O objetivo foi realizar uma revisão da literatura sobre a relação dos alimentos ultraprocessados e as dislipidemias em crianças e adolescentes. Fez-se uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Google acadêmico por estudos que colaboravam com essa temática dos últimos anos, após os critérios de inclusão a revisão foi fundamentada em 10 artigos. Observou-se elevado consumo de alimentos ultraprocessados entre as crianças e adolescentes, geralmente correlacionados com descontroles dos níveis de lipídeos sanguíneos, como aumento de LDL. Desta maneira, o consumo de alimentos ultraprocessados indicou ser um grande contribuinte para o aumento do número de dislipidemias, desta forma, faz-se necessário a realização de intervenções, como educação nutricional, visando reduzir a ingestão desses alimentos para evitar problemas de saúde futuros.
O transtorno do espectro autista pode desencadear dificuldades de interação social e cognitivas, além de agravos nutricionais. A seletividade alimentar pode levar a sobrepeso e obesidade, destacando a importância da atuação nutricional na melhoria do bem-estar desses indivíduos.
Resumo: A anemia é uma condição ocasionada por desordens fisiológicas que afetam a qualidade e quantidade de glóbulos vermelhos circulantes e está relacionada à agravos no quadro clínico e aumentos nas taxas de mortalidade durante as internações. A doença renal crônica (DCR) é frequentemente um fator preditor do quadro anêmico, desenvolvendo-se gradualmente à medida que a doença renal se agrava. A hepcidina é uma proteína que regula a homeostase sistêmica do ferro e em casos de infecção, bloqueia as ferroportinas, diminuindo a utilização do ferro. Diante do exposto, este estudo tem como objetivo destacar a importância da prescrição de exames bioquímicos não só pelo médico, como também pelo profissional nutricionista, que irá atuar com o manejo nutricional e a suplementação de fatores hematopoiéticos para o tratamento da anemia na DRC. Para tanto, é essencial descartar outros fatores causais antes de confirmar o diagnóstico de anemia da doença crônica para que a melhor conduta dietoterápica possa ser tomada, uma vez que esta é uma condição multifatorial.