A Unidade Produtora de Refeições (UPR) é o local de trabalho ou órgão de uma empresa ou escola que tem como finalidade o desempenho de atividades relacionadas à alimentação e nutrição, independentemente da situação na escala hierárquica ocupada na escola. O presente relato teve como objetivo avaliar se a merenda servida na Escola Municipal Miguel Lula de Farias, Santa Cruz – RN estava satisfazendo às necessidades dos alunos. Foi realizado o teste de aceitabilidade da merenda escolar com as crianças, cuja refeição escolhida foi o do lanche da manhã. O instrumento utilizado foi a escala hedônica facial, que consta no Manual para aplicação dos testes de aceitabilidade no Programa Nacional de Alimentação do Escolar (PNAE). Para a aplicação do teste, foi preciso visitar cada sala de aula, explicando aos alunos a importância e o objetivo do teste e perguntando quem tinha interesse em participar. Pode-se concluir que merenda escolar teve uma aceitação que está dentro dos parâmetros exigidos pelo FNDE Nº 32, 10 de agosto de 2006. O estágio serviu como uma excelente oportunidade para adquirir experiências e conhecimentos sobre o funcionamento de uma Unidade Produtora de Refeições, ainda que se tratasse de uma UPR pequeno porte.
A transmissão de conhecimentos sobre alimentação e nutrição pode ser feita com ações de educação alimentar e nutricional, que visam informar aos indivíduos sobre os alimentos saudáveis e não saudáveis, além de ampliar o conhecimento individual para, assim, possibilitar melhorias na qualidade de vida. Pensando em desenvolver nas escolas essas ações com crianças, buscou-se elaborar, durante o estágio remoto de nutrição em saúde coletiva. jogos educativos e lúdicos, para facilitar a transmissão de conhecimentos pelos professores, além de tornar mais atrativa a participação dos estudantes. A orientação do estágio ocorreu de forma remota, por meio de encontros síncronos, momentos em que se discutia os objetivos do jogo, a quem se destinava, os materiais que seriam necessários, a forma de jogar e o método de avaliação dos resultados. Foram elaborados 5 jogos, intitulados de ‘memorizando frutas’, ‘construindo a pirâmide alimentar’, ‘semáforo da alimentação’, ‘pesca nutritiva’ e o ‘Qual é a fruta?’. Mesmo diante das adversidades impostas pelo distanciamento social, foi possível desenvolver a atribuição que cabe ao profissional técnico em nutrição e dietética, de participar na elaboração de material educativo para orientação da comunidade escolar.
Sabe-se que a alimentação é uma necessidade básica do ser humano e o ato de se alimentar pode parecer comum, mas envolve uma série de aspectos que se relaciona com a manutenção, prevenção ou recuperação do indivíduo e assim influencia diretamente na qualidade de vida e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) representam uma importante ferramenta da qualidade para o alcance de níveis adequados de segurança dos alimentos. O presente relato, aborda as ações educacionais voltadas para as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar que foram realizadas na escola comunitária Nossa Senhora do Carmo. O objetivo principal do projeto foi promover as BPF´s com o foco no controle higiênico sanitário levando a educação nutricional na modalidade EAD. Para isto contou-se com a ajuda dos recursos digitais como aplicativos de mensagens e YouTube. A estratégia da utilização de recursos digitais remotos para promover incentivos aos atores envolvidos no projeto, visando as boas práticas de fabricação de alimentos, foi de suma importância, pois este processo permitiu estabelecer novas perspectivas para os envolvidos, implicando em uma nova visão sobre as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar.