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MÃES QUE AMAMENTAM: UM RELATO DE EXPERIÊNCIA SOBRE ALEITAMENTO MATERNO NA ATENÇÃO BÁSICA

Capítulo de livro publicado no livro: Tecendo cuidados e semeando saúde: experiências e relatos inspiradores de atenção primária. Para acessa-lo  clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786599965838-10

Este trabalho foi escrito por:

Rômulo Valério  Marinho Lima; Tallita Rayane Ferreira Carvalho; Gabrielle de Lima Maniçoba;  Bianca Joyce Souza Dantas; Jaisllany Maria Almeida Teófilo; Larissa de Medeiros Santos;Pedro Vinicius Alves Bezerra César; Thaís Lídice Araújo Ferreira ; Janaína Araújo Batista; Adson Albuquerque Silva do Nascimento; Gracielle Malheiro dos Santos Heloisy Alves de Medeiros Leano Ana Cristina Silveira Martins

RESUMO

Introdução: O leite materno é o primeiro alimento do bebê e deve ser a alimentação exclusiva até o seu sexto mês de vida, sendo continuada de forma complementar até os dois anos ou mais. Nessa perspectiva, surge a campanha do Agosto dourado, designada a luta pelo incentivo à amamentação. Objetivos: Desta forma, objetiva-se relatar a experiência de uma sala de espera, sobre a temática do aleitamento materno, realizada pela equipe do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) com gestantes de uma Unidade Básica de Saúde. Metodologia: A atividade foi desenvolvida no mês de agosto de 2022, na Unidade Básica de Saúde da Família Dr. Diomedes Lucas de Carvalho, realizando atividades de promoção, proteção e prevenção à saúde. Resultados: Na sala de espera, estavam presentes mulheres em sua primeira gestação, e também mulheres que já tiveram outras experiências, o que contribuiu para o diálogo. Foi possível observar que houve uma construção ao longo da ação, e que muitas dúvidas foram sanadas, demonstrando que é possível construir e adaptar modelos de cuidados a realidade de cada território. Conclusão: Conclui-se que a ação desenvolvida na UBSF teve um resultado positivo, o qual propiciou uma ampliação ao olhar a saúde das mulheres, contribuindo com conhecimentos e educação em saúde.

Palavras-chave: agosto dourado, amamentação, leite materno, PET- saúde,  Estratégia Saúde da Família.

INTRODUÇÃO:

O ato de amamentar é fundamental para a saúde infantil, e o bebê deve ter o aleitamento exclusivo até o sexto mês de vida, além disso, deve ser continuado de forma complementar até os dois anos ou mais. Em casos de contraindicação de amamentação, a mãe deve substituir o leite materno por fórmulas infantis ou compostos lácteos indicados por profissionais de saúde. (1)

O aleitamento materno é associado mundialmente como um importante instrumento de promoção da saúde materno-infantil, uma vez que melhora a imunidade do lactente, prevenindo infecções e melhorando a resposta imune frente a infecções respiratórias, auditivas e do trato gastrointestinal, neste contexto, colabora também para diminuição dos riscos de diarreia severa. Além disso, há benefícios também para a mãe, e estão relacionados à criação do vínculo materno com o bebê e com a diminuição de casos de câncer de ovário e mama. (2 – 3)

Nessa perspectiva do aleitamento materno, surge a premissa da campanha do agosto dourado, sendo este, o mês temático voltado para discussões e ações em questão. Nesse contexto, é importante que as Unidades Básicas de Saúde da Família (UBSF) adotem e abordem essa temática, uma vez que a Atenção Primária à Saúde (APS) é o nível de assistência de maior contato com a coletividade, consequentemente é a peça-chave na realização de ações voltadas à promoção de saúde. Corriqueiramente, a população precisa de informações de cunho científico, abarcando muitas vezes dogmas e crenças, que apesar de serem importantes para identidade cultural daquela determinada população, podem acabar sendo prejudiciais para saúde do indivíduo. (2-4)

O Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde), regulamentado pela Portaria Interministerial n.º 421, de 3 de março de 2010 (5), tem a premissa de consolidação do SUS, além da oportunidade de expandir os horizontes dos locais de atuação, uma vez que uma das prerrogativas do programa é a integração da multiprofissionalidade. Após mais de uma década de implantação, o programa ampliou-se de forma capilar, chegando na cidade de Cuité, Paraíba. Nesse contexto, o GT-1 do PET-saúde, grupo formado por estudantes da área da saúde e profissionais da atenção primária, atua na UBSF Dr. Diomedes Lucas de Carvalho realizando ações de promoção, prevenção e proteção à saúde, sendo uma das atividades, debates no formato de roda de conversa.

Nessa perspectiva de educação popular em saúde, o modelo de roda de conversa permite uma interação mais satisfatória e eficaz com o público, visto que rompe o arquétipo de educação bancária. Segundo Freire (6), no modelo de educação bancária, o conhecimento é passado sempre no fluxo educador para o educando, limitando o pensamento lógico e o senso crítico da população. Nesse sentido, as rodas de conversa permitem que todos os participantes partilhem seus conhecimentos e experiências sobre o tema em questão. Esses conhecimentos são complementados pelos organizadores de forma problematizada, gerando a chamada “relação dialógica, indispensável à cognoscibilidade dos sujeitos cognoscentes, em torno do mesmo objeto cognoscível”.

Diante do exposto, objetiva-se relatar a experiência de uma sala de espera, sobre a temática do aleitamento materno, realizada pela equipe do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) com gestantes de uma Unidade Básica de Saúde.

MATERIAIS E MÉTODOS:

O referido trabalho, trata-se de um relato de experiência vivenciados pelos integrantes do GT-1 Cuité, com o propósito de contribuir para nossas áreas de atuação, assim como de outros profissionais da saúde. Os relatos são reflexões de cada componente, em que juntos foram embasados na experiência relatada e na respectiva fundamentação teórica.         

A atividade foi desenvolvida no mês de agosto de 2022, na UBSF Dr. Diomedes Lucas de Carvalho, enfatizando a importância das ações de promoção à saúde, vivenciadas pelos integrantes do Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde) (Figura 1), na cidade de Cuité, Paraíba.

Diante disso, realizou-se uma sala de espera na UBSF, no município de Cuité-PB, com o tema “Amar-mentação vale ouro”, em que os integrantes do GT- 1, se apresentaram às mães que estavam aguardando atendimento na unidade, como meio de entrosamento e familiaridade dos integrantes do PET com as mesmas. Os membros do PET fizeram perguntas direcionadas às gestantes, relacionadas ao tema da campanha do agosto dourado, que incluíram: como realizar a pega correta, como proceder com leite empedrado, e se é aconselhável continuar amamentando se a mama estiver machucada com lesões que o próprio bebê ocasionou. Além disso, foram demonstradas mamas educativas de tecido e maquetes como método didático para melhor compreensão da anatomia e aspectos que não sejam normais nos seios durante a amamentação. Foram entregues panfletos informativos que abordaram: o que é o agosto dourado, benefícios da amamentação e como realizar a pega correta. Ao final, os integrantes do PET se puseram à disposição das mães para sanar qualquer dúvida que pudesse surgir após a palestra. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

De forma geral, ficou evidente a riqueza da Educação Popular em Saúde na UBSF, em que compartilhamentos de experiências do cotidiano aproximaram os profissionais de saúde dos usuários, como exemplo a sala de espera, em que ajudou no esclarecimento de dúvidas das mães, sejam aquelas na sua primeira gestação ou não, pois o espaço de cuidado e proteção terão novos significados de saberes e práticas a cada novo dia de atendimento. (7)

Após a exibição das perguntas dos integrantes do PET e as respostas dadas pelas mães, foi possível avaliar que as gestantes não sabiam qual era a iniciativa do mês do agosto dourado, com isso se evidencia a importância de profissionais da atenção primária qualificados e preparados para apoiar a mulher e sua família no processo de amamentação (8), pois a campanha dourada simboliza o padrão ouro de qualidade que o leite materno possui (9).

Também foi abordado sobre a pega correta da mama, e as mesmas concordaram que conseguiam identificar a forma certa, porém não sabiam diferenciar se a sucção do bebê estava correta ou não. No entanto, isso pode ocasionar a sucção não-nutritiva, em que o lactente faz os movimentos, sem ter a introdução de líquido na cavidade oral, ou, pouco leite será consumido, por consequência, a mãe terá uma falsa ilusão de amamentação pelo tempo em que o bebê esteve na mama, porém, seu bebê provavelmente não terá uma alimentação satisfatória. (10)

Em relação à abordagem do “leite empedrado” e mastite, algumas gestantes relataram os diferentes procedimentos que executavam, como por exemplo: compressas, drenagem do leite e massagem nos seios, porém, não sabiam as diferentes causas que levavam a esse quadro, a exemplo da estase láctea, em que o acúmulo de leite fica estagnado em um ou mais ductos lactíferos. (11)

Alguns pontos foram elucidados, tais como: o ato de amamentar que auxilia o esvaziamento da mama e, consequentemente, auxilia na resolução do problema; (11) as alterações como feridas nos seios e bico do peito rachado, as mães relataram dor ao amamentar, porém não suspenderam, pois sabiam que a amamentação era fundamental para a saúde do bebê (12), no entanto não sabiam que o leite materno é cicatrizante e que poderiam usar o próprio para sua melhora. 

Em relação aos benefícios da amamentação, muitas não sabiam que o ato poderia diminuir as chances de cânceres, como de mama e de útero, resultando em mútuo benefício para a mãe e para o bebê (13).  E, como curiosidade, apresentou-se o chá de erva doce (Pimpinella anisum), em que a substância galactagogos auxilia na manutenção e produção adequada de leite, porém esse fato científico as gestantes não tinham conhecimento, mas responderam que é de suma importância absorver essa informação. (14)

Além disso, algumas mães relataram sobre a dificuldade de continuar amamentando quando as mesmas precisam voltar a sua rotina de trabalho, com isso elas sentem a necessidade de introduzir outros alimentos na alimentação do bebê, como o leite de vaca. Sendo assim, foram orientadas sobre fórmulas que seriam mais adequadas para o uso, na ausência do leite materno, pois são desenvolvidas com nutrientes necessários para favorecer o sistema imunológico, assim como probióticos que auxiliam no desenvolvimento cerebral e no sistema visual.(15)

As mulheres que participaram da sala de espera foram as que estão em sua primeira gestação, e também mulheres que já tiveram a experiência de outras gestações, o que contribuiu para um debate, pois houve a troca de conhecimentos entre os dois grupos. Nesse debate, as mães que já amamentaram exemplificaram as dificuldades que passaram nesse período. Um empecilho que elas relataram foi a ocorrência de ferimentos na mama. Com base nisso, foi explicado que este problema ocorre na maioria das vezes pela pega incorreta do lactente ou pela fixação do sutiã na região mamária, então foi apresentado uma maquete (Foto 2) com a região anatomofisiológica da mama, e, foi exposto que a região correta em que o bebê deve succionar é a areolar e não a mamilar. Além disso, foram apresentados os sinais da pega correta como:  o queixo do bebe encosta na mãe, os lábios ficam direcionados para fora e o fluxo ocorre suficiente e sem dor. (10)

Uma das preocupações das gestantes era sobre conseguir amamentar, atrelado a isso, foi salientado que apesar dos vários benefícios da amamentação que foram apresentados, pode ocorrer a hipogalactia, em que a mãe possui baixa produção de leite ou apresenta a falta dela (16) e que isso não deveria afetar as mesmas, pois as fórmulas infantis poderiam substituir essa necessidade, assim como é indicado a estimulação da mama. (10) Então elas foram questionadas se conheciam alguma forma para produzir mais leite, elas afirmaram que não, então foi apresentada a “dica de ouro”, que é o próprio estímulo da amamentação, ou seja quanto mais a mãe amamenta ou estimula a mama, mais leite será produzido de forma fisiológica. Diante disso, mostrou-se como realizar a autoestimulação por meio da ordenha materna, que consiste na retirada manual de leite. (10)

Surgiu também a dúvida de quando e por quanto tempo deve-se oferecer o leite materno para o recém-nascido. Com isso, foi explicado que precisa haver a livre demanda, ou seja, sempre oferecer quando o lactente sentir fome, assim como o tempo de amamentação, que depende do bebê até se satisfazer, pois cada criança tem seu ritmo. (10). A quantidade de leite que está disponível também influencia nessa questão. Também foram informadas sobre a necessidade da mama ser totalmente esvaziada, pois isso estimula a produção de leite, e, que as mesmas precisam ser revezadas durante a amamentação, caso contrário, a mama que não for estimulada pela sucção do bebê terá uma diminuição ou ausência de produção de leite.

Ao final da sala de espera, foi entregue para as gestantes um folder sobre a temática do agosto dourado (Figura 3), o mesmo foi confeccionado pelos integrantes do PET-Saúde com informações pertinentes sobre o aleitamento materno.

CONCLUSÃO:

Com base no exposto, a realização de ações de educação em saúde é uma estratégia de conscientização e informação. Além disso, é preciso que a sociedade se atente sobre o tema em questão, uma vez que é de grande importância para a saúde materno infantil.

Outro ponto importante é o estímulo de ações desse tipo, e que seja investido em mais programas como o PET-Saúde, que estimulam a criação de uma visão holística, multiprofissional e integral dos processos de saúde e doença, para consolidar o SUS e promover uma saúde melhor para todos.

Além disso, a ação foi uma experiência ímpar para formação acadêmica dos discentes, uma vez que. estimulou o trabalho integrado numa equipe multiprofissional unindo os múltiplos saberes em único propósito, que foi proporcionar um ambiente de acolhimento, vínculo, e educacional voltada para comunidade. 

Por fim, os objetivos foram alcançados, e isso foi percebido quando tempos depois da ação, as participantes da sala de espera estavam na UBSF e relataram que estava amamentando seu filho de forma satisfatória.

AGRADECIMENTOS

Nossos sinceros agradecimentos ao Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET-saúde) por abrir novas oportunidades aos integrantes de experienciar momentos como esse de proporcionar educação em saúde na UBS Diomedes Lucas de Carvalho no formato de sala de espera, resultando na produção deste trabalho. Agradecer também os tutores e preceptores do GT-1 Cuité-PB pelo auxílio dado aos discentes e aprendizado passado para engrandecer a ação que tornou-se base para a escrita também desse relato de experiência. A interdisciplinaridade dos componentes envolvidos resultou na riqueza e troca de saberes possibilitando fazer então Educação Popular em Saúde e subsídio para a realização desse capítulo.

REFERÊNCIAS:

1.Rutzen L, Pereira A, editors. X salão de pesquisa SETREM. [place unknown: publisher unknown]; 2011.

2.Kramer MS, Chalmers B, Hodnett ED, Sevkovskaya Z, Dzikovich I, Shapiro S, et al. Promotion of Breastfeeding Intervention Trial (Probit): a randomized trial in the Republic of Belarus. JAMA 2001; 285:413-20.

3.Newcomb PA, Storer BE, Longnecker MP, Mittendorf R, Greenberg ER, Clapp RW, et al. Lactation and a reduced risk of premenopausal breast cancer. N Engl J Med. 1994;330:81-7.

4. Agostinho, K. M., de Jezus, S. V., & de Souza, S. S. (2022). Agosto Dourado: O cuidado ao bebê desde o primeiro segundo de vida. Nursing (São Paulo), 25(291), 8234-8236.

5. Ministério da Saúde (BR), Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. A educação e o trabalho na Saúde: a política e suas ações. Brasília, DF: Ministério da Saúde; 2009.

6. Freire, PA importância do ato de ler em três artigos que se completam. 25. ed. São Paulo: Cortez, 1991.

7. Dervanoski A, Pontel B, Deboni L, Bordignon M, Nicaretta RJ, Boufleuer TR, & Castro TF de., et al. Sala de espera como espaço de promoção da saúde. S e M Ambiente: Interdisciplinar. 2020; 9(Supl.1), 99–100.

8. Peres JF, Carvalho ARS, Viera CS, Christoffel MM, Toso BRGO. Percepções dos profissionais de saúde acerca dos fatores biopsicossocioculturais

relacionados com o aleitamento materno. S. debate. 2021; V. 45, N. 128, P. 141-151.

9. Ministério da Saúde (BR).  Campanha “Agosto Dourado” conscientiza sobre a importância do aleitamento materno. Comunicações e Transparência Pública, 2022. Disponível em: < https://www.gov.br/ebserh/pt-br/hospitais-universitarios/regiao-nordeste/hujb-ufcg/comunicacao/noticias/a-campanha-agosto-dourado-conscientiza-a-importancia-do-aleitamento-materno >. Acesso em: 22 de fev de 2023.

10. Lucas, FD. Aleitamento materno: posicionamento e pega adequada do recém-nascido. Universidade Federal de Minas Gerais. Faculdade de Medicina. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva. Lagoa Santa, 2014. 26 f.Monografia (Especialização em Estratégia Saúde da Família)

11. Souza  ECM de, Almeida KL de, Costa JMS. Assistência à puérpera portadora de mastite na amamentação: uma revisão de literatura. Repositório Universitário da Ânima (RUNA). Jun-2022.

12. Braga MS, Gonçalves MS, Augusto CR. Os benefícios do aleitamento materno para o desenvolvimento infantil. Braz. J. of Develop.2020; v. 6, n. 9, p.70250-70260.

13. Rea MF. Os benefícios da amamentação para a saúde da mulher. J Pediatria. 2004;80(5 Supl):S142-S146.

14. Chaves RG, Lamounier JA, Santiago LB, Vieira GO. Uso de galactagogos na prática clínica para o manejo do aleitamento materno. Rev Med Minas Gerais 2008; 18(4 Supl 1): S146-S153.

15. Garcia CER, Paludo PAY, Golin SD, Strapasson GC, Wille GMF de C, Costa Ck. Fórmulas infantis para alimentação recém-nascidos. Projeto de Extensão Farmacêutico de Alimento, Universidade Federal do Paraná.

16. Gaíva MAM, Medeiros L da S. LACTAÇÃO INSUFICIENTE: UMA PROPOSTA DE ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO. CCS. Maringá, v. 5, n. 2, p. 255-262, maio/ago. 2006.

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