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ESTUDO DE EXTRATOS VEGETAIS PARA CONTROLE DE Fusarium Oxysporum ASSOCIADOS À CULTURA DO QUIABO (Abelmoschus esculentus. L. Moench)

Capítulo de livro publicado no livro do II Congresso Brasileiro de Produção Animal e Vegetal: “Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades – Vol. 2. Para acessá-lo clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062039-29

Este trabalho foi escrito por:

Maria Helena Sousa Lima*; Anna Rafaela Rodrigues dos Santos

*Mestranda –Pós Graduação em Zootecnia Tropical- UFPI

Email: [email protected]*

Resumo: O uso de extratos vegetais tem sido um dos grandes avanços promissores nos estudos de combate a doenças fitopatogenas. A cultura do quiabeiro (Abelmoschus esculentus L.) é uma das mais afetadas por diversas doenças de plantas no qual estra relacionado com a murcha do Fusarium sendo ocasionada por Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum apresentando assim como o maior fator limitante da produção,extratos vegetais de origem oriunda da flora nativa com atividades antimicrobiana e um potencial de inibição satisfatório. Com objetivo de estudar o controle da fusariose do quiabeiro foi utilizado os extratos de Alho (Kalanchoe  pinnata),Capim-limão (Cymbopogon citratus), Cravo da Índia (Syzygium aromaticum), Erva-Cidreira (Melissa oficinalis) e Mastruz (Chenopodium ambrosioides) juntamente com o meio de cultura. Inicialmente foram realizados o processo de preparo dos extratos onde seguiram a sua preparação de duas formas a partir, de folhas frescas e desidratadas. Os melhores resultados foram os extratos de alho e cravo da índia, ambos tiveram efeitos no crescimento micelial do Fusarium oxysporum f. sp. vasifectum, inibindo cerca 70% do crescimento da colônia fúngica na concentração de 25 e 20 %, já os extratos de Capim limão e Mastruz não apresentaram efeitos fungitóxicos, uma vez que não apresentaram inibição no crescimento do fungo, o extrato de erva-cidreira mostra-se satisfatório usado para o controle de outros diversos fitopatógenos, existindo uma grande relação entre a concentração e o potencial de inibição nos extratos de alho e cravo da índia, embora quanto maior a concentração maior o poder de inibição.     

Palavras–chave: Agricultura familiar; Fitopatógenos ; Produtos alternativos.

Abstract: The use of several plant extracts has been one of the great promising advances in studies against phytopathogenic diseases. The culture of okra (Abelmoschus esculentus L.) is one of the most affected by various plant diseases in which it is related to Fusarium wilt and is caused by Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum, thus presenting the major limiting factor of production. One of the alternatives for control has been the use of plant extracts of native origin with antimicrobial activities and a satisfactory inhibition potential. The objective of this study was to study the control of okra fusarium fusion (Garlic (Kalanchoe pinnata), Lemongrass (Cymbopogon citratus), Clove (Syzygium aromaticum), Lemongrass (Melissa officinalis) and Mastruz (Chenopodium ambrosioides) extracts. inserted together with the culture medium. Firstly, the extract preparation process was carried out, followed by its preparation in two ways, from fresh and dehydrated leaves. The best results were garlic and clove extracts, both of which had effects on mycelial growth of Fusarium oxysporum f. sp. vasifectum, inhibiting about 70% of the growth of the fungal colony at 25 and 20%, while the extracts of Lemongrass and Mastruz showed no fungitoxic effects, since they did not inhibit the growth of the fungus. The lemon balm extract is satisfactory once used to control other phytopathogens. It was observed that there is a great relationship between concentration and inhibition potential in garlic and clove extracts, although the higher the concentration the greater the inhibiting power.

Key Word: Family Farming; Phytopathogens; Alternative produc

INTRODUÇÃO

O quiabeiro (Abelmoschus esculentus L.) pertencente à família das Malváceas é cultivado em todo o mundo. No Brasil, apresenta grande popularidade, estando presentes em todos os mercados e feiras. É uma das mais tradicionais hortaliças cultivadas no Estado do Maranhão, estando presente em diversos polos produtores espalhados pelo Estado. Dentre os problemas fitossanitários da cultura, destaca-se a murcha de fusário, causada por Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum é o mais importante, constituindo fator limitante da produção (1).

Umas das preocupações da sociedade é com os impactos e as prá ticas agrícolas no meio ambiente e a contaminação com pesticidas vêm alterando o cenário agrícola, resultando na presença de segmentos de mercado que visam à aquisição de produtos diferenciados (2).

 Plantas medicinais possuem compostos secundários, compostos não-vitais às plantas, mas com função de proteção contra pragas e doenças e atração de polinizadores, que tanto podem ter ação fungitóxica, ação antimicrobiana direta, como eliciadora, ativando mecanismos de defesa nas plantas (ação antimicrobiana indireta) (3).

Em cultivos orgânicos, o uso de caldas, extratos, biofertilizantes, preparações homeopáticas e agentes de controle biológico podem reduzir a intensidade de doenças fitopatogenas nas plantas. (4).

Diante disto, devidos aos prejuízos causados por ataques de fungos fitopatógenos no quiabeiro, e a falta de usos alternativos para o controle do mesmo, busca-se um meio alternativo para a diminuição do uso excessivo de agrotóxicos no município de Caxias, tendo como grande importância o investimento em pesquisas na área, que busque métodos que possam controlar as doenças fúngicas e contribuir para a redução de impactos ambientais nas áreas agrícolas e do solo.

Neste contexto, o presente trabalho visa avaliar os extratos desenvolvidos apartidas plantas de Alho  (Kalanchoe  pinnata), ), Capim-limão  (Cymbopogon  citratus), Cravo da Índia (Syzygium aromaticum), Erva-Cidreira (Melissa oficinalis) e  Mastruz (Chenopodium ambrosioides) como alternativa no controle de Fusarium oxysporum, tendo assim um possível substituto aos produtos químicos utilizados pelos produtores para controle destes fitopatógenos através desse estudos levantar pesquisas na área por meio .dos experimentos que serão utilizados para essa finalidade sendo de suma importância que haja investimentos necessários para que sejam utilizados métodos de controle dessas doenças fitopatogenicas, que tenham eficiência e não tenha riscos para a lavoura, para o consumidor, agricultor e para o próprio ambiente.

O  presente trabalho tem por objetivo indicar e avaliar extratos de plantas vegetais no controle de fungos associados à cultura do quiabeiro. Em relação aos específicos foram tratados na pesquisa, avaliar concentrações adequadas dos extratos vegetais para o controle de Fusarium oxysporum f.sp. vasifectum, identificar in vitro os extratos que apresentarem melhores efeitos no controle de Fusarium oxysporum f.sp. vasifectum em quiabeiro, por fim quantificar in vitro o efeito de plantas medicinais no crescimento micelial Fusarium oxysporum f.sp. vasifectu.

MATERIAL E MÉTODOS

Os experimentos foram realizados no Laboratório de Microbiologia de Alimentos do Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Maranhão- IFMA – Campus Caxias. Os patógenos utilizados foram adquiridos a partir de plantas com sintomas das doenças, coletadas em áreas de cultivo no município de Caxias-MA, sendo também recebidos por meio de doação pelo laboratório de Fitopatologia da Universidade Estadual do Maranhão- UEMA.

Os fitopatógenos foram cultivados em meio BDA (Batata – Dextrose – Ágar) por dez dias a 25°C +2°, Unidade Relativa (UR) 80 % e fotoperíodo de 12 horas em laboratório, procedimento microbiológico que facilitou a cultivação desses extratos e suas especificidades.

 Em seguida, os fitopatógenos foram avaliados em in vitro  com a utilização dos extratos aquosos de Alho  (Kalanchoe  pinnata), ), Capim-limão  (Cymbopogon  citratus), Cravo da Índia (Syzygium aromaticum), Erva-Cidreira (Melissa oficinalis) e  Mastruz (Chenopodium ambrosioides) de plantas avaliadas no horto medicinal do IFMA Campus Caxias.

Os extratos seguiram sendo preparados em dois modos: a partir de folhas frescas e de folhas desidratadas, onde para obtenção do extrato de folhas desidratadas, foram coletadas e colocadas em estufa a 65 °C por 72 horas. Posteriormente, trituradas em liquidificador onde foram pesadas dez gramas do pó obtido e assim adicionados a noventa mL de água destilada. O extrato aquoso de folhas frescas foi obtido a partir da trituração das folhas em liquidificador, liquidificador onde foram pesadas dez gramas do pó obtido e assim adicionados a noventa mL de água destilada.

As suspensões de ambos os extratos permaneceram em repouso em recipiente totalmente fechado com papel alumínio por um período de 24 horas, em temperatura ambiente. Após esse período, foram feitos a filtragem da suspensão em filtro Whatman e, em seguida os filtrados foram utilizados em ensaios in vitro.

Em seguida juntamente com o meio de cultura Batata-dextrose-ágar (BDA) ocorreu o processo no qual o meio é fundido juntamente com os extratos separadamente de acordo com as concentrações determinadas que seguiam de 0, 5, 10 ,15,20 e 25 %.

O meio homogeneizado de todos os extratos foi vertido em placa de petri, e depois de sua solidificação, foi realizado a repicagem de um disco micelial de 0,08 cm de diâmetro do fitopatógeno, retirado de uma cultura pura cultivada durante sete dias, bem no centro de cada placa com seus respectivos tratamentos e concentrações e incubadas em câmara BOD numa temperatura de 27°C +2°, fotoperíodo de 12 horas e umidade relativa de 80%.

Os extratos adicionados em suas devidas concentrações em meio BDA, contento antibiótico, amoxilina. Posteriormente o BDA tratado forma vertido em placas de Petri recebendo discos de micélio de aproximadamente cinco milímetros do fungo Fusarium oxysporum, obtidos a partir de cultura pura. As placas mantidas em temperatura ambiente (25 ± 2 ºC), umidade relativa de 70 % e fotoperíodo de 12 horas.

 As avaliações do crescimento micelial foram realizadas diariamente através da medição da colônia, estabelecendo-se a média de duas medidas tomadas em sentido diametralmente oposto, até que toda a placa seja preenchida pelo crescimento do fungo. Posteriormente foi calculado o Percentual de Inibição do Crescimento micelial (P.I.C.), segundo Edginton et al. (1971): P.I.C = [crescimento da testemunha – crescimento do tratamento/crescimento da testemunha] x 100, para o período de avaliação. Os dados obtidos foram comparados no teste de Tukey a 5% de probabilidade.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em decorre dos experimentos constatou-se que o extrato de cravo da índia a 25% e 20%, apresentou-se resultados e efeitos inibitórios durante os dias iniciais após a inoculação, após o período dos dias iniciais foi possível observa-se que durantes dos demais dias de inoculação o extrato foi perdendo o seu potencial inibitório sobre o fitopatógeno, sendo assim foi notório que as colônias fúngicas apresentaram um controle durantes os primeiros dias e posteriormente a isso as colônias apresentaram um índice de crescimento considerável em relação as outras concentrações, entretanto as colônias fúngicas cresceram.

De acordo com (6), os extratos de cravo-da-índia apresentam em sua composição eugenol e betacariofileno, substâncias estas com uma grande capacidade inibitória de fungos fitopatógenos, já (7) reforça a grande importância da utilização de extratos vegetais no controle de fitopatógeno, no qual tem um grande desempenho e é de fácil acesso para o agricultor e com baixo custo benefício. 

Figura 1– Detalhamento do crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum em suas diferentes concentrações do estrato aquoso de Cravo-da- índia.   

Segundo as informações da figura foi possível analisar que o extrato de Cravo da Índia, apresentou em suas devidas maiores concentrações e nas menores concentrações, efeitos com um potencial inibitório favorável no qual se dá em decorre dos princípios ativos e antimicrobiano do extrato. O extrato aquoso de Cravo da índia teve significativamente um desevolvimento em=antimicrobiano sobre o crescimento de Fusarium oxysporum f. sp vasinfectum, tendo diferença significativa com relação aos demais extratos presentes na Figura 1.

De acordo com (8), obteve redução de 100% no crescimento micelial de F. solani utilizando o extrato de cravo-da-índia a 20%. Já o autor (9) obteve reduções significativas da incidência de Fusarium oxysporum f. sp vasinfectum em sementes de algodeiro quando tratadas com extrato de melaleuca a concentraçãoa  a 12%.

Figura 2 – Crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum  na utilização do extrato aquoso de capim limão em suas devidas concentrações .

Na figura 2, foi possível observamos que tanto o extrato de capim limão em suas devidas concentrações não apresenta nenhum tipo de relação a inibição do crescimento da colônia fúngica tendo semelhança assim com o crescimento da testemunha.. Embora que estejam ligados com relação ao aumento das concentrações, quanto maior a concentração maior será o percentual de inibição do extrato. Durante o experimento o extrato de capim limão embora tenha sido testado em suas concentrações de menor para o maior, apresentaram relativamente comparação com a testemunha onde não apresentava nenhum tipo de extrato junto com o meio de cultura.

Figura 3 – Crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum  na utilização do extrato aquoso de mastruz em suas devidas concentrações .

De acordo com a Figura 3, o extrato de matruz não apresentou efeitos inibitórios satisfatórios em relação aos demais extratos não apresentando semelhanças com questões relacionadas a maiores concentrações, tendo assim um crescimento total em todas as devidas concentrações sendo comparado com a testemunha. As placas contendo o fitopatógeno e devido extrato apresentaram mudanças na coloração da sua colônia, apresentando cores esbranquiçadas.

 Estudos com extratos de plantas tem-se mostrado bastante eficientes no controle de doenças fúngicas (10), por exemplo em estudo com o extrato de erva-cidreira no controle de Colletotrichum haminicola demonstaram que os extratos apresentaram ação fungitoxica.

Figura 4– Crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum  na utilização do extrato aquoso de erva- cidreira  em suas devidas concentrações .

Segundo a figura 4 a acima, o extrato de erva cidreira em suas devidas concentrações foi possível  observar que  o extrato apresenta índices inibitórios em seus dias iniciais levando em consideração as concentrações de 25, 20, 15, 10 %  apresentaram em torno de três dias um crescimento com uma média de 3,5 após os próximos dias o extrato começou a ter uma grande diminuição no seu efeito fungitoxico, fazendo com que o fungo desenvolve-se durante os 7 dias, a qual esses fatores estão interligados com questões de armazenamento e manipulação.

 Assim é verificado que a ação fungitoxica do extrato, pode esta relacionado com o dosagem e o percentual de inibição, onde pode se averigua que quanto maior a dosagem maior o percentual de inibição .

O extrato de alho constatou-se que 25 %, apresentou-se melhores efeitos de inibição somente nos primeiros dias do inicias do experimento do bioensaio, após os dias foi notório que o mesmo apresentou um desenvolvimento em relação ao seu potencial inibitório, assim percebesse que o extrato foi perdendo seu efeito inibitório apresentando assim o crescimento da colônia fúngica no decorre dos dias.

Tal fato pode ser atribuído a volatização dos principais compostos presentes no extrato aquoso de alho e, sob a influência da luminosidade e temperatura podem ser transformados e perdidos ao longo dos dias.

Os extratos aquosos de alho e cravo-da-índia apresentaram de forma relativamente igual sobre o potencial inibitório sobre o crescimento micelial do patógeno. Ambos os extratos diminuíram o crescimento do patógeno em relação aos

demais extratos e as devidas concentrações.Os resultados obtidos a partir dos experimentos conforme o Percentual de Inibição do Crescimento Micelial (PIC), mostram a relação do efeito inibitório dos extratos vegetais com relação ao fitopatógeno estudado, apresentando assim nenhuma diferença entre si pelo teste tukey a 5 %.

Figura 5- Crescimento micelial de Fusarium oxysporum f.sp. vasinfectum  na utilização do extrato aquoso de alho em suas devidas concentrações .

        Os extratos testados em todo o experimento apenas os tratamentos de Capim Limão e Mastruz não apresentaram inibição no crescimento micelial do patógeno, todos os demais extratos apresentaram inibição nas concentrações de 25 e 20 %, tendo assim o extrato de Cravo da Índia, que apresentou o maior potencial de inibição a partir dos resultados obtidos seguindo assim do extrato de alho e posteriormente o extrato de Erva. No qual podemos observa essas formações na Tabela 1, abaixo.

Segundo os resultados dos experimentos in vitro mostra que os extratos de cravo da índia e alho influenciaram negativamente no crescimento micelial do patógeno Fusarium oxysporum f. sp. vasifectum,  no apresentaram 70 %  de inibição do crescimento micelial da colônia fúngica, foi possível observa que durante o período de sete dias os extratos permitiram que  a colônia fungica apresentassem características,  nos dias iniciais apresentou 1 cm de diâmetro no qual foi possível observa a olho nu, ocorrendo assim mudanças na coloração da colônia.

Tabela 6 – Percentual de Inibição do Crescimento Micelial (PIC). Valores seguidos da mesma letra, minúscula na coluna e maiúscula na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5%.

Os experimentos que obtivemos in vitro, tem com resultados a partir do Percentual de Inibição do Crescimento micelial de extratos de cravo-da-índia e de alho em concentrações de 20 e 25 %, demonstraram efeitos satisfatórios em relação a inibição do fitopatógeneo, com percentuais significativos quando comparados pelo teste de Tukey (p<0,05).

CONCLUSÕES

Diante dos resultados obtidos, conclui-se que os melhores tratamentos são decorrentes de extratos de cravo da índia e alho. Os resultados mostram que em in vitro os extratos de cravo da índia tiveram influencias sobre o crescimento micelial, influencias negativas em prol do crescimento do Fusarium oxysporum f. sp. vasifectum, apresentando assim em volta de 70% de inibição durante os dias iniciais do experimento nas concentrações de 25 e 20 %, da quantidade de extrato vertido juntamente com o meio, já os resultados obtidos através dos extratos de capim limão e mastruz não tiveram efeitos satisfatórios em relação ao controle de inibição do mesmo, no qual isso pode estar interligado com questões de manipulação e coleta dessas plantas .Os resultados obtidos com extrato de erva cidreira mostra efeito satisfatórios, uma vez que estes podem ser utilizados no controle de diversos fitopatógenos.

Devem ser realizados mais estudos para que haja melhores resultados. Acredita que por conta da forma de manipulação e preparo desses extratos pode ser que tenha fatores que alterem a composição dos extratos e no local onde as plantas se encontravam podem ter interferido nos resultados obtidos. Em virtude dessas análises, os resultados estão inteiramente ligados aos físicos e estruturais da planta. Por fim, indica-se que extratos com índices de inibição favorável sejam testados em campo em prol do melhoramento das plantas em decorre dessas doenças causas pelo fitopatógeno.

REFERÊNCIAS

1-SILVA, G.S.; PEREIRA, A. L. Efeito da Incorporação de Folhas de Nim ao Solo sobre o Complexo Fusarium x Meloidogyne em Quiabeiro. Summa Phytopathol., Botucatu, v. 34, n. 4, p. 368-370, 2008.

2 MORANDI, M. A. B; BETTIOL, W. Integração de métodos biocompatíveis no manejo de doenças e pragas: experiências em plantas ornamentais e medicinais. Tropical Plant Pathology, Brasília, v. 33, p. 31-34, 2008.

3 STANGARLIN, J. R. et al. Plantas medicinais e controle alternativo de fitopatógenos. Biotecnol. Ciênc. Desenv., Brasília, v.2, n.11, p.16-21, 1999.
4- DINIZ, L. P. et al. Avaliação de produtos alternativos para controle da requeima do tomateiro. Fitopatologia Brasileira, Brasília, v. 31, n. 2, p. 171-179, 2006.
5 SCHWAN-ESTRADA, K. R. F. Extratos vegetais e de cogumelos no controle de doenças de plantas. Horticultura Brasileira, Vitória da Conquista, v. 27, n. 2, p.4038-4045, 2009. Suplemento.
6 ROBBERS, J. E.; SPEEDIE, M. K.; TYLER, V. E. Farmacognosia e farmacobiotecnologia. São Paulo: Premier, 1997. 372 p.2008.
7- DEQUECH, S. T. B. et al. J. Inseticidas botânicos sobre Liriomyza huidobrensis Blanchard (Diptera: Agromyzidae) e seus parasitóides em feijão-de-vagem cultivado em estufa. Revista Biotemas, v. 23, n. 2, 2010
8- VENTUROSO, L. R.; BACCHI, L. M. A.; GAVASSONI, W. L. Atividade antifúngica de extratos vegetais sobre o desenvolvimento de fitopatógenos. Summa Phytopathologica, Botucatu, v. 37, n. 1, p. 18-23, 2011.
9 FRASSON , D. B.; ARAÚJO, D. V.; MACHADO, E. Z.; MAINARDI, J. T.; MENIN, L. F.; MIRANDA, E. L. Efeito do controle alternativo de Fusarium oxysporum f. sp vasinfectum em sementes de algodoeiro. In: Congresso Brasileiro de Fitopatologia, 43. Cuiabá. Resumos… Cuiabá: SBF, 2010. p. 402
10 TAGAMI, O. K. et al. Fungitoxidade de Bidens pilosa, Thymus vulgurais, Lippia alba e Rosmarinus officinalis no desenvolvimento in vitro de fungos fitopatogênicos. Semina: Ciencias Agrarias. Londrina, v. 30, n.2. 285-294, 2009.

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