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ANÁLISE DE ALIMENTOS INDUSTRIALIZADOS DESTINADOS AO PÚBLICO INFANTIL NA PERSPECTIVA DAS CORES DA ROTULAGEM

Capítulo de livro publicado no livro do I Congresso Internacional em Ciências da Nutrição. Para acessa-lo  clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062015-13

Este trabalho foi escrito por:

Márcia Liliane Rippel Silveira ; Vanessa Pires da Rosa ; Andréia Cirolini *

*Autor correspondente (Corresponding author) – Email: [email protected]

Resumo: A compreensão no momento da consulta aos rótulos dos alimentos é de extrema importância para a escolha dos alimentos. Diante disso, o objetivo deste trabalho foi avaliar os rótulos de produtos alimentícios industrializados direcionados ao público infantil quanto à frequência e intensidade de cores adotadas em sua rotulagem e em relação as cores dos modelos de rotulagem nutricional frontal dos alimentos. A análise foi realizada com rótulos de produtos comercializados em estabelecimentos do Município de Santa Maria/RS. Foram avaliados 126 rótulos, as maiores porcentagens de frequência e intensidade de cor foi amarelo, seguida das cores azul e vermelho. Em relação as cores dos rótulos com os modelos de rotulagem nutricional frontal, o modelo do Semáforo Nutricional, do Reino Unido, utiliza diferentes cores o que pode confundir o consumidor e atrapalhar a verificação da informação nutricional, já o modelo adotado no Chile, Peru, Uruguai e Brasil a informação nutricional frontal utiliza a cor preta, permitindo uma melhor identificação das informações. Assim, é possível concluir que é de extrema importância a adoção de um modelo eficiente de rotulagem nutricional frontal e de recursos de marketing persuasivos nos rótulos, uma vez que, podem impactar diretamente nas opções de consumo dos indivíduos e, consequentemente, na saúde dos mesmos.

Palavras–chave: alimentos ultraprocessados; crianças; embalagem; legislação; rotulagem nutricional frontal

Abstract: Understanding when consulting food labels is extremely important when choosing food. Therefore, the objective of this study was to evaluate the labels of industrialized food products aimed at children regarding the frequency and intensity of colors adopted in their labeling and in relation to the colors of the frontal nutritional labeling models of foods. The analysis was carried out with product labels sold in establishments in the County of Santa Maria/RS. A total of 126 labels were evaluated, the highest percentages of frequency and color intensity were yellow, followed by blue and red colors. Regarding the colors of the labels with the models of frontal nutritional labeling, the model of the Nutritional Traffic Light, from the United Kingdom, uses different colors, which can confuse the consumer and hinder the verification of the nutritional information, whereas the model adopted in Chile, Peru, Uruguay and Brazil the front nutritional information uses the color black, allowing a better identification of the information. Thus, it is possible to conclude that it is extremely important to adopt an efficient model of frontal nutrition labeling and persuasive marketing resources on the labels, since they can directly impact the consumption options of individuals and, consequently, their health.

Keywords: ultra-processed foods; children; packaging; legislation; front nutrition labeling

INTRODUÇÃO

Nas últimas décadas ocorreram mudanças nos hábitos alimentares da população brasileira caracterizadas principalmente pela substituição de alimentos caseiros e in natura por alimentos processados e ultraprocessados (AUP) (1), estas alterações trazem como consequência, o desequilíbrio na oferta de nutrientes culminando no surgimento de doenças crônicas, que atualmente já atingem adultos jovens ou até mesmo adolescentes e crianças (2).

O consumo alimentar das crianças brasileiras é marcado por inadequações representadas, principalmente, pela interrupção precoce do aleitamento materno, introdução inadequada da alimentação complementar e consumo excessivo de produtos industrializados ricos em açúcares, gordura e sal (3). Dados da última pesquisa de orçamentos familiares, no Brasil, indicou um aumento de cerca de 600% na incidência de obesidade em crianças entre o período de 1974 até 2009 (4).

O consumo alimentar inadequado desde a infância tende ao desenvolvimento precoce de sobrepeso, além de outras doenças crônicas associadas (5). Crianças obesas estão mais predispostas ao desenvolvimento de distúrbios cardiovasculares (colesterol elevado, hipertensão arterial sistêmica, infarto, acidente vascular encefálico), endócrinos (hiperinsulinemia, diabetes tipo II) e câncer durante a infância e na vida adulta (6).

Madruga et al (7) reforçam a importância da construção de hábitos alimentares adequados na infância, e destacam que as preferências alimentares podem ser modificadas, mas o registro e a importância do primeiro aprendizado assim como alguns comportamentos sociais adquiridos permanecem ao longo do ciclo vital.

O contexto familiar torna-se um influenciador na construção dos hábitos alimentares, pois os pais e familiares afetam diretamente o fornecimento e a disponibilidade de alimentos na residência (8). Outro grande influenciador das escolhas alimentares das crianças é a publicidade e o marketing utilizados nos produtos industrializados, pois despertam o interesse em consumir por associações emocionais familiares e positivas (9).

A embalagem de produtos alimentícios tem como uma das funções estimular o paladar, e a cor é o fator que, em primeiro lugar, atinge o olhar do consumidor (10). Como destaca Henriques (11), as crianças não possuem as ferramentas cognitivas necessárias para compreender mensagens comerciais, são facilmente induzidos aos estímulos recebidos nos anúncios.

Outro ponto importante na escolha dos alimentos é a compreensão no momento da consulta aos rótulos. A rotulagem é um meio pelo qual se estabelece um canal para os consumidores que desejam melhores informações sobre os produtos que compram (12). No entanto, em um estudo realizado por Pontes et al (2009), destacam que 70% das pessoas que consultam os rótulos dos alimentos, mais da metade não compreende adequadamente o significado das informações, e a maioria não sabe utilizá-lo.

Baseado nestes fatos, em 2011, o Ministério da Saúde lançou um Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), 2011-2022. Entre as ações propostas estão, à revisão e o aprimoramento das normas de rotulagem de alimentos e a promoção de ações de regulação de publicidade de alimentos e bebidas não alcoólicas destinados ao público infantil (13).

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entre outras atribuições, é responsável pela fiscalização da produção e comercialização dos alimentos, incluindo a normatização para rotulagem dos mesmos (14). Desde 2014, a ANVISA criou um grupo de trabalho para analisar os problemas existentes nos rótulos de alimentos, investigar diferentes modelos de rotulagem nutricional frontal e propor modelos que sejam efetivos para melhorar a compreensão dos rótulos de alimentos pela população brasileira (15).

Os modelos de rotulagem nutricional frontal podem ser classificados em três categorias, são elas, não diretivos, semi-diretivos e diretivos). O valor diário (VD%) é um exemplo de modelo não diretivo, indicando à proporção que cada um dos nutrientes representa do total recomendado a ser consumido em um dia por um adulto. O semáforo nutricional (SN) é um exemplo de modelo semi-diretivo, o qual indica o nível dos nutrientes por meio das cores verde, amarela e vermelha. Nesta categoria ainda se encontram os modelos híbridos como o SN com informação sobre o VD%. E os modelos diretivos, identificam verbalmente ou classifica de maneira geral a qualidade nutricional dos produtos por meio de logotipos, sem a utilização de informação numérica (16).

Apesar do modelo VD% ser utilizado em alguns produtos brasileiros e presente em vários países, são reportados em diversos estudos como de difícil compreensão e utilização (17).

O Reino Unido, em 2004, junto com a Agência de Normas Alimentares (Food Standards Agency – FSA), foi o pioneiro na implantação do Semáforo Nutricional (Traffic Light Labelling) uma proposta baseada nas cores do semáforo, informando se os teores de açúcar, sódio e gordura nos alimentos industrializados são altos (cor vermelha), médios (cor amarela) ou baixos (cor verde) (18). O Equador foi o primeiro país na América do Sul a aderir a este modelo (17).

O Chile foi o primeiro país a implementar o modelo de alertas nutricionais nos rótulos de alimentos, que inclui logos octogonais pretos com a expressão “Alto em” se o conteúdo calórico, de açúcares, gordura saturada e sódio excederem os limites estabelecidos (19). Este modelo também foi introduzido no Peru e Uruguai (20)(21).

 No Brasil, a ANVISA publicou em outubro de 2020 uma nova legislação sobre rotulagem de alimentos, a qual prevê que alimentos com alto teor de sódio, gordura saturada ou açúcar adicionado venham com a ilustração de uma lupa preta em suas embalagens, o objetivo das mudanças é proporcionar maior clareza dos rótulos de alimentos produzidos e comercializados no Brasil (22)(23).

Por meio de um levantamento bibliográfico realizado pela ANVISA, mais de 40 países já possuem algum modelo de rotulagem frontal implementado (15). Apesar de amplamente investigados, não há um consenso sobre qual é o melhor modelo a ser utilizado.

O presente trabalho objetivou avaliar os rótulos de produtos alimentícios industrializados direcionados ao público infantil quanto à frequência e intensidade de cores adotadas em sua rotulagem e em relação as cores nos modelos de rotulagem nutricional frontal dos alimentos.

MATERIAL E MÉTODOS

Trata-se de um estudo analítico do tipo transversal, realizado a partir da análise dos dados em rótulos de alimentos ultraprocessados destinados para o público infantil disponíveis em estabelecimentos comerciais (supermercados e hipermercados) localizados na cidade de Santa Maria-RS.

Inicialmente foi realizada uma revisão bibliográfica sobre rotulagem de alimentos e de modelos de rotulagem nutricional frontal disponíveis nas bases de dados eletrônicos Scielo, PubMed e Google Acadêmico.

Os alimentos incluídos nesta pesquisa foram escolhidos aleatoriamente, de acordo com a definição de AUP presente no Guia Alimentar para População Brasileira (1). Foram selecionados os seguintes grupos de alimentos para o estudo: cereais matinais, gelatinas, sucos industrializados, papinhas e sopinhas infantis, empanados, hambúrguer, sanduíche de hambúrguer, bebidas lácteas, iogurtes e queijos Petit Suisse.

Para coleta das amostras, as embalagens foram fotografadas em todas as suas faces (frente, verso e laterais) de modo a facilitar a análise do rótulo dos alimentos e permitir a sua conferência posterior. A coleta dos dados abrangeu todas as marcas comerciais e sabores dos produtos que estavam expostos para compra nas gôndolas no momento das visitas aos estabelecimentos.

Em todos os produtos alimentícios industrializados foi analisado visualmente, como recurso de marketing comercial, a frequência e intensidade das cores adotadas em sua rotulagem, e posterior avaliação das cores nos modelos de rotulagem nutricional frontal dos alimentos.

 As informações obtidas foram inseridas, organizadas e analisadas em planilhas elaboradas no programa Microsoft® Excel, versão 2013.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Inicialmente, foi realizada uma pesquisa e revisão bibliográfica das legislações vigentes referentes à rotulagem dos alimentos, bem como de trabalhos científicos relacionados com a nova proposta de rotulagem nutricional de alimentos industrializados. As legislações pesquisadas estão descritas nas atividades relatadas no trabalho.

            No total foram analisados 126 rótulos de produtos alimentícios industrializados, pertencentes a 11 diferentes grupos de alimentos: cereais matinais (n = 6; 4,8%), gelatinas (n = 25; 19,8%), sucos industrializados (n = 20; 15,9%), alimentos de transição para lactentes e crianças de primeira infância como papinhas (n = 3; 2,4%) e sopinhas (n = 3; 2,4%), empanados (n = 4; 3,2%), hambúrguer (n = 5; 4,0%), sanduíche de hambúrguer (n = 9; 7,1%), bebidas lácteas (n = 28; 22,2%), iogurtes (n = 14; 11,1%), queijos Petit Suisse (n = 9; 7,1%).

            Para avaliar a frequência e intensidade de cores empregadas nos rótulos dos alimentos destinados ao público infantil foi considerada predominância de cor, aquela destacada na face frontal da embalagem dos produtos.       

Os resultados identificaram que as maiores porcentagens de frequência e intensidade de cor nos rótulos dos produtos avaliados foi na tonalidade amarelo em primeiro lugar, seguida das cores azul e vermelho, conforme apresentado na Tabela 1.

No trabalho de Ferreira et al. (24), os resultados do estudo identificaram que a maior predominância de cor nos itens avaliados se dá mediante a tonalidade vermelho em primeiro lugar, seguida pelas cores azul, laranja, amarelo, marrom e rosa.

Como destaca Ishimoto e Nacif (10), a embalagem de produtos alimentícios tem como uma das funções estimular o paladar, e a cor é o fator que, em primeiro lugar, atinge o olhar do consumidor. Portanto, a estratégia do uso das cores a favor de estimular a venda dos produtos, constitui-se como um recurso importante no conjunto empregado pela indústria (25).

Analisando as 11 diferentes categorias de produtos normalmente consumidos pelo público infanto-juvenil, em relação as três principais cores de maior frequência e intensidade encontradas nos rótulos, pode-se observar na Tabela 2, que o amarelo foi a cor predominante em três categorias (gelatina, hambúrguer e bebida láctea). A cor azul também predominou em três categorias (cereais matinais, iogurte e queijo Petit Suisse) e a cor vermelha foi predominante em quatro categorias (cereais matinais, sucos industrializados, empanados e iogurtes).

Verifica-se que os grupos bebidas lácteas, gelatinas e sucos industrializados representam as maiores frações das amostras analisadas, visto que são os gêneros que apresentam mais variedades de marcas e sabores disponíveis no mercado direcionados ao público infantil.

A ingestão continuada e excessiva de açúcares, além de conservantes, corantes e outros aditivos alimentares presentes nos grupos de alimentos como gelatinas e sucos industrializados, pode definir e cronificar hábitos alimentares inadequados que perduram da infância até a idade adulta, contribuindo para a obesidade infantil e surgimento cada vez mais precoce das DCNT (2).

Outra questão avaliada foi a relação das cores utilizadas na rotulagem com modelos de rotulagem nutricional frontal.

            O modelo do Semáforo Nutricional (Traffic Light Labels) da Food Standards Agency (FSA), adotado pelo Reino Unido, classifica os nutrientes em: vermelho (alto teor), amarelo (médio teor) ou verde (baixo teor) (18). Conforme a Tabela 1, os rótulos dos produtos avaliados demonstraram que o amarelo foi a cor predominante nas embalagens, o vermelho apareceu como a terceira cor mais prevalente e o verde a sexta cor mais dominante nos produtos, desta forma, o modelo do Semáforo Nutricional na face frontal da embalagem pode confundir o consumidor e atrapalhar a verificação da informação nutricional.

            No entanto, o modelo adotado no Chile, Peru e Uruguai e o modelo do Brasil a informação nutricional frontal é colocada na embalagem apenas utilizando a cor preta, permitindo uma melhor identificação das informações dos rótulos. No modelo de Alerta Nutricional do Chile, Peru e Uruguai o conteúdo de gorduras saturadas, sódio e açúcares que excederem os limites estabelecidos são expostos em forma de logos octogonais pretos (19) (20) (21). O modelo desenvolvido no Brasil, prevê que alimentos com alto teor de sódio, gordura saturada ou açúcar adicionado, apresentem uma lupa preta com a descrição “alto em”, nas suas embalagens (22). Estes modelos buscam melhorar a capacidade dos consumidores para identificar corretamente os produtos saudáveis.

            O consumo de produtos alimentícios com altos teores de gorduras, sal e açúcares, além de conservantes, corantes e outros aditivos alimentares poderia ser alterado mediante a compreensão das informações nutricionais contidas nos rótulos destes produtos, como demonstrado pelo trabalho de Babio et al. (26), no qual foram escolhidos produtos com 6,7% e 9,2% menos açúcar e sal, respectivamente, quando utilizou-se o Semáforo Nutricional comparado ao sistema de rotulagem complementar monocromático. No entanto, os autores ressaltam que mais pesquisas são necessárias para avaliar o impacto da utilização de esquemas de rotulagem nutricional sob a forma de cores em relação aos hábitos, compras e consumo real dos consumidores (2).

As informações nutricionais podem ser transmitidas por diferentes formatos de rótulos, podendo apresentar símbolos, números, diferentes sinais ou cores, cuja diferença é crucial para os processos intelectuais envolvidos na compreensão da informação nutricional, visto que, conforme aumenta-se o número de símbolos é necessário um maior tempo para processar a informação (27).

            No trabalho realizado por (2) os resultados das classificações obtidas por meio da aplicação do modelo adaptado de Semáforo Nutricional permitiram concluir que os produtos destinados ao público infantil avaliados e atualmente disponíveis no mercado são inapropriados nutricionalmente no contexto de uma alimentação saudável. Seu consumo configura-se como fator de risco à saúde desta faixa etária, que vêm apresentando elevadas taxas de DCNT e encontra-se em período de construção de hábitos alimentares, os quais podem perdurar até a fase adulta.

CONCLUSÕES

A identificação do risco a que está exposto o público infantil torna urgente e fundamental a adoção de um modelo eficiente de rotulagem nutricional frontal. O estímulo ao consumo de alimentos não saudáveis, a partir do uso de termos que exaltem características nutricionais nos rótulos dos alimentos ou recursos de marketing persuasivos nas embalagens e rótulos dos produtos devem ser proibidos na rotulagem de alimentos destinados ao público infantil, visto que impacta diretamente nas opções de consumo dos indivíduos e, consequentemente, na saúde dos mesmos.

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