AÇÕES DE EDUCAÇÃO NUTRICIONAL EM BOAS PRÁTICAS DE FABRICAÇÃO (BPF) NO AMBIENTE ESCOLAR DE FORMA REMOTA: RELATO DE EXPERIÊNCIA
João Pedro Cesário Félix1; Antonio Alef Pereira de Oliveira2; Maria Aparecida Soares Ribeiro3; Geovane Gonçalves da Silva4; Isabelle de Lima Brito5; Catherine Teixeira de Carvalho6.
1Estudante do Curso de Bacharelado em Agroindústria-CCHSA–UFPB; E-mail: [email protected], 2 Bacharel em Agroindústria-CCHSA–UFPB; E-mail:[email protected], 3Estudante do Curso de Bacharelado em Agroindústria-CCHSA–UFPB; E-mail: [email protected], 4Estudante do Curso de Bacharelado em Agroindústria-CCHSA–UFPB; E-mail: [email protected]; 5Docente/pesquisadora do Depto de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – CCHSA – UFPB. E-mail:[email protected], 5Docente/pesquisadora do Depto de Gestão e Tecnologia Agroindustrial – CCHSA – UFPB. E-mail: [email protected]
Resumo: Sabe-se que a alimentação é uma necessidade básica do ser humano e o ato de se alimentar pode parecer comum, mas envolve uma série de aspectos que se relaciona com a manutenção, prevenção ou recuperação do indivíduo e assim influencia diretamente na qualidade de vida e as Boas Práticas de Fabricação (BPF) representam uma importante ferramenta da qualidade para o alcance de níveis adequados de segurança dos alimentos. O presente relato, aborda as ações educacionais voltadas para as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar que foram realizadas na escola comunitária Nossa Senhora do Carmo. O objetivo principal do projeto foi promover as BPF´s com o foco no controle higiênico sanitário levando a educação nutricional na modalidade EAD. Para isto contou-se com a ajuda dos recursos digitais como aplicativos de mensagens e YouTube. A estratégia da utilização de recursos digitais remotos para promover incentivos aos atores envolvidos no projeto, visando as boas práticas de fabricação de alimentos, foi de suma importância, pois este processo permitiu estabelecer novas perspectivas para os envolvidos, implicando em uma nova visão sobre as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar.
Palavras–chave: Segurança alimentar; Escola; Recursos digitais
INTRODUÇÃO
As Boas Práticas de Fabricação (BPF) representam uma importante ferramenta da qualidade para o alcance de níveis adequados de segurança dos alimentos. Sua adoção é um requisito da legislação vigente e faz parte dos programas de garantia da qualidade do produto final (MACHADO et al., 2015).
Sabe-se que a alimentação é uma necessidade básica do ser humano e o ato de se alimentar pode parecer comum, mas envolve uma série de aspectos que se relaciona com a manutenção, prevenção ou recuperação do indivíduo e assim influencia diretamente na qualidade de vida (FIGUEIREDOet al., 2014). Desse modo, torna-se indiscutível a importância da alimentação saudável para a promoção da saúde, sobretudo dos organismos jovens, em fase de desenvolvimento (WORLD, 2014).
A correta implantação das Boas Práticas de Manipulação – BPF é uma forma eficaz de redução, eliminação dos riscos e do melhor controle de qualidade, para que seja proporcionado maior segurança aos produtos e aos seus consumidores (MARTINS et al., 2014).
O presente relato, aborda as ações educacionais voltadas para as Boas Práticas de Fabricação que foram realizadas na escola comunitária Nossa Senhora do Carmo que está situada no município de Bananeiras-PB. O objetivo principal do projeto foi promover as BPF´s com o foco no controle higiênico sanitário levando educação nutricional na modalidade EAD.
MATERIAL E MÉTODOS
O projeto foi desenvolvido de forma remota com os colaboradores da escola Nossa Senhora do Carmo do município de Bananeiras-PB durante o período de maio a dezembro de 2020. O público contemplado envolveu docentes e discentes da UFPB como mediadores das ações extensionistas, os manipuladores de alimentos (merendeiras) e demais atores (funcionários e professores) vinculados à escola Nossa Senhora do Carmo como protagonistas do processo de ensino-aprendizagem. Para o êxito do projeto, foram utilizadas ferramentas remotas como: WhatsApp, Instagram e Canal do YouTube as quais possibilitaram a disseminação das informações referentes as BPF´s e facilitou a comunicação entre as partes envolvidas.
RELATO DE EXPERIÊNCIA
Criação das Redes Sociais
Inicialmente, foram criadas as redes sociais (WhatsApp e Instagram), com o intuito de facilitar a comunicação e sanar possíveis dúvidas que surgissem no decorrer da aplicação do projeto. A rede social Instagram era alimentada semanalmente de conteúdos referentes às BPF´s e outras informações no mesmo contexto. Além do público da escola, tinha-se a interação de pessoas externas ao projeto, onde a rede social citada era seguida por mais de 600 pessoas (Figura 1).
Figura 1 – Seguidores na Rede Social Instagram.
Fonte: Própria
Preparação de Material Educativo
Constituiu-se na criação de um grupo de estudo com todos os atores envolvidos no processo de aprendizagem com a elaboração e oferta de cursos de livres de curta duração em plataforma digital envolvendo os discentes extensionistas com as seguintes temáticas:
- Microbiologia dos alimentos e noções básicas de alimentação escolar;
- Noções básicas de nutrição, Higiene do ambiente e da água, Higiene e alimentação escolar destino do lixo e controle de pragas;
- Boas Práticas na alimentação escolar / manipuladores e visitantes;
- Orientações para alimentação escolar, legislação, documentação e registros.
Estes temas eram abordados em forma de videoaulas de curta duração e disponibilizadas no canal do YouTube (Figura 2) para que os envolvidos pudessem ter acesso ao material.
Figura 2 –Canal no YouTube onde as vídeo-aulas eram dispostas
Fonte: Própria
Ao decorrer do projeto, foi elaborada uma Cartilha Informativa sobre Boas Práticas levando em consideração as informações obtidas nas etapas anteriores com foco em BPF no ambiente escolar, esta foi entregue aos participantes envolvidos no final do projeto para que fosse um instrumento de aprendizado e multiplicação para os demais atores envolvidos no âmbito escolar.
CONCLUSÕES
A possibilidade de estabelecer contato com a comunidade externa, serviu para auxiliar de forma articulada no processo de formação de ensino aprendizagem no que diz respeito às noções de segurança alimentar. A estratégia da utilização de recursos digitais remotos para promover incentivos aos atores envolvidos no projeto, visando as boas práticas de manipulação de alimentos, foi de suma importância, pois este processo permitiu estabelecer novas perspectivas para os envolvidos implicando em uma nova visão sobre as Boas Práticas de Fabricação no ambiente escolar.
REFERÊNCIAS
FIGUEIREDO, E. C.; VIEIRA, R. B.; FONSECA, K. Z. Um novo olhar sobre a capacitação de manipuladores de alimentos. Rev. Funec Cientifica – Nutrição, v. 2, n 3, p. 57-67, 2014.
MACHADO R. L. P.; DUTRA A. S.; PINTO M. S. V. Boas Práticas de Fabricação (BPF). Embrapa Agroindústria de Alimentos, 2015.
MARTINS, B. R; TANCREDI, R. C. P; GEMAL A. L. Segurança Alimentar no Contexto da Vigilância Sanitária: Reflexões e Práticas – Rio de Janeiro 2014.
WORLD Health Organization: Noncommunicable Diseases (NCD) Country Profiles, 2014.
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1 Comment
Que legal…!!
Esta foi uma visita excelente, gostei muito, voltarei assim
que puder… Boa sorte..!