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SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA NA RECRIA DE BOVINOS EM PASTEJO NA ESTAÇÃO SECA

Capítulo de livro publicado no livro do II Congresso Brasileiro de Produção Animal e Vegetal: “Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades – Vol. 2. Para acessá-lo clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062039-34

Este trabalho foi escrito por:

Tiago Gonçalves Cuissi; Jossanya Benilsy dos Santos Silva Castro*; Caroline Chaves Moraes; Cristiano Rezende Garcia; Luiz Guilherme Santos de Oliveira; Carla Heloisa Avelino Cabral; Carlos Eduardo Avelino Cabral

*Jossanya Benilsy dos Santos Silva Castro[email protected]

Resumo: Na estação seca ocorre limitação no crescimento e teor de compostos nitrogenados do pasto. Uma das causas é a sazonalidade de produção forrageira, assim, estratégias nutricionais nessa época visam minimizar as perdas de desempenho. O consumo de suplemento proteico de até 2 g/kg peso corporal possibilita o aproveitamento da forragem disponível, no entanto o desempenho sofre variação de acordo com a massa de forragem presente no sistema produtivo. O principal entrave está na digestibilidade e consumo da forragem de baixa qualidade, devido às limitações microbianas de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR), que pode ser potencializada com níveis próximos de 10 mg NAR/dl. Na prática deve-se elevar a concentração de proteína bruta a 8% para não limitar a microbiota e a níveis próximo a 10% visando o uso eficiente da fibra detergente neutro do pasto. A suplementação proteica é imprescindível no período seco do ano para bovinos recriados a pasto. O desempenho dos animais com fornecimento de no máximo 2g de suplemento proteico para cada /kg de PC depende da massa de forragem disponível.

Palavras–chave: Compostos Nitrogenados; Consumo; Desempenho; Efeito Aditivo.

Abstract: In the dry season, there is a limitation in the growth and content of nitrogen compounds in the pasture. One of the causes is the seasonality of forage production, so nutritional strategies at this time aim to minimize performance losses. The consumption of a protein supplement of up to 2 g/kg body weight allows the use of available forage, however the performance varies according to the forage mass present in the production system. The main obstacle is the digestibility and consumption of low-quality forage, due to microbial limitations of ruminal ammoniacal nitrogen (RAN), which can be potentiated with levels close to 10 mg RAN/dl. In practice, the crude protein concentration should be raised to 8% so as not to limit the microbiota, and to levels close to 10%, aiming at the efficient use of neutral detergent fiber from the pasture. Protein supplementation is essential in the dry period of the year for cattle reared on pasture. The performance of animals supplied with a maximum of 2g of protein supplement per kg of BW depends on the available forage mass.

Key Word: Nitrogenated Compounds; Consumption; Performance; Additive Effect.

INTRODUÇÃO

O Brasil é um dos maiores players do agronegócio mundial,considerado o maior produtor comercial de bovinos, em 2021 exportou mais de 2 milhões de toneladas de carne bovina (1), essa produção é baseada principalmente em pastagens. Prática menos onerosa (2),  entretanto, o sistema de produção à pasto ao longo do ano é bastante afetado pelas oscilações na quantidade e qualidade da forragem em função da sazonalidade de produção (3).

Quando a quantidade não é um fator limitante, a qualidade das plantas influenciam diretamente o desempenho dos animais e a lucratividade da pecuária nacional. No período da seca, forrageiras apresentam baixo valor nutricional (4), geralmente com concentrações de proteína bruta abaixo da exigência mínima (7%) para a microbiota ruminal,  prejudicando o desempenho dos animais (5). Segundo Paulino et. al. (6), nessa época deve-se manejar o pasto priorizando a produção de folha em detrimento a produção de colmo, pois a senescência é inevitável. A suplementação catalítica de substratos microbianos essenciais limitantes é uma alternativa eficaz diante deste cenário (7).

Outros benefícios da suplementação incluem aumento do ganho de peso individual e ganho por área (8).  Na  bovinocultura de corte, na fase de recria, o ciclo tende a ser mais demorado, devido ao baixo ganho de peso (9), principalmente, pela falta de ajuste na taxa de lotação e de oferta contínua de nutrientes. Nesse contexto, a otimização da nutrição de bovinos a pasto no período seco do ano deve ser fundamentada no planejamento nutricional do animal visando ganhos crescentes (6).

Na estação seca deve-se levar em consideração a deficiência de compostos nitrogenados da forragem, assim como o déficit de matéria seca. Portanto a suplementação proteica permite explorar o efeito interativo-aditivo, elevando o consumo total de energia, ocasionando melhora no desempenho e otimizando o uso do pasto (10). Com isso, o objetivo é revisar o efeito dos níveis de suplementação proteica no consumo e desempenho de animais de recria no período seco.

SAZONALIDADE DA PRODUÇÃO FORRAGEIRA

A bovinocultura fornece sustento econômico para cerca de 37% da população mundial, devido a capacidade dos ruminantes em converter alimentos altamente fibrosos em tecido muscular. Essa produção baseada em pastagem ocupa 40% dos biomas do mundo e responde por 69% da produtividade agrícola global (11). Desta forma, a composição nutricional e a disponibilidade de forragem ao longo do ano são importantes no sistema, uma vez que esses fatores determinam o desempenho produtivo.

A pecuária nacional convive com a estacionalidade da produção forrageira definidas pela estação seca e chuvosa, portanto, para praticar pecuária intensiva é preciso adotar estratégias com o objetivo de reduzir o desequilíbrio produtivo no período seco (12). Principalmente no cerrado brasileiro aonde ocorre disparidade na produção forrageira no decorrer do ano, em que no período das águas a oferta e/ou produção do pasto é abundante e com alta qualidade, em contrapartida na seca a produção é baixa e em alguns casos não há acúmulo nenhum, e a qualidade é significativamente menor (13).

Segundo Cruz et. al. (14) a produção forrageira está ligada diretamente à fertilidade do solo, disponibilidade de água e condições meteorológicas que afetam os processos de fotossíntese, respiração e divisão celular, interferindo na produção de matéria seca. Ressalta-se que no bioma mencionado os gêneros Urochloa e Panicum predominam devido sua adaptação das condições edafoclimáticas (15).

 As espécies do gênero Urochloa são mais tolerantes aos solos ácidos e a presença de alumínio, em contrapartida o gênero Panicum são mais exigentes em fertilidade e não toleram solos ácidos (16). Destaca-se que a escolha da gramínea pode determinar o sucesso da atividade. Na seca o custo da produção se acentua devido o déficit forrageiro, pois a falta de chuvas é um limitante de produçãoda planta. Como alternativa, há possibilidade de conservar forragem produzida durante o período de alta precipitação para o período seco (17) (18).

SUPLEMENTAÇÃO PROTEICA NA FASE DE RECRIA

Percebe-se que na estação seca ocorre um decréscimo na produção de forragem, o conhecimento desse cenário é imprescindível para a pecuária brasileira que tem como base o pasto para alimentação de bovinos. Portanto, a disponibilidade de forragem deve ser levada em consideração para formulação do suplemento, tendo em vista que a qualidade já estará comprometida na estação seca.

Ao analisar estudos com diferentes níveis de suplemento na dieta de bovinos, (19) observou que o desempenho animal foi superior quando se utilizou maiores quantidades de suplementos e que o melhor efeito da suplementação foi obtido com maior disponibilidade de forragem. Além disso, estudos já mostram que a maneira como a forragem é oferecida ao animal influencia na seletividade natural da disponibilidade de folha, colmo e material senescente (20).

Sob a perspectiva do comportamento animal a regulação do consumo ocorre de acordo com fatores psicogênicos, fisiológicos, ambientais e dietéticos (21). Sabendo disso, o primeiro passo para fornecer uma nutrição correta para os bovinos é conhecer sua exigência nutricional, que é definida por (22), como a quantidade diária de um nutriente que um animal deve consumir para atingir determinada meta de produção, podendo ser esse nutriente água, proteína, energia, minerais e vitaminas.

A elaboração do concentrado para suplementar os déficits nutricionais para o desempenho desejado depende das características já mencionadas, quantidade e qualidade da forragem e a exigência nutricional dos animais, associada às metas de produção. Nesta época do ano prioriza-se os efeitos interativos positivos entre o pasto, o animal e a dieta suplementar, feito por meio do manejo correto do pasto e balanceamento ideal do recurso suplementar adicionado a dieta (23) (24) (25).

No período seco do ano (junho a outubro) as forrageias tropicais apesentam baixa qualidade e são caracterizadas pelo decréscimo de compostos nitrogenados e incremento da lignificação na fração fibrosa, o que acarreta depressão do consumo e redução da digestibilidade (6). Contudo, é preciso tomar decisões estratégicas de suplementação para atingir o desempenho esperado na fase de maior desenvolvimento muscular, favorecendo a recria e eliminando possíveis ganhos compensatórios na fase posterior. Uma alternativa é o uso de proteína verdadeira (PV) e nitrogênio não proteico (NNP) como base para a formulação de suplementos múltiplos (26). Com isso, torna-se importante a compreensão dos processos interativos existentes entre a forragem e a suplementação no período da seca.

Neste contexto, serão destacadas três interações. A primeira mantém o nível de consumo de energia digestível, devido ao aumento do consumo de suplemento, porém há decréscimo na ingestão de pasto (efeito substitutivo); a segunda aumenta o consumo de energia digestível, através do consumo do suplemento, sem diminuir o consumo de pasto (efeito combinado); e a última atua no aumento do consumo de energia digestível da dieta total com decréscimo no consumo de pasto (efeito combinado) (27). Portanto, o enfoque será direcionado para o efeito aditivo com níveis de suplementação proteica na ordem de 1g/kg PC a 2g/kg PC com intuito de melhorar a utilização da forragem disponível no período seco do ano (28).

Uma decisão estratégica foi demostrada no trabalho realizado por (29), que suplementaram bovinos consumindo forragem de baixa qualidade (5,16% PB) com compostos nitrogenados (ureia, sulfato de amônia e albumina) e/ou carboidratos não-fibrosos (amido). Esses autores identificaram que a suplementação com compostos nitrogenados aumentou o consumo de forragem, em contraste, a suplementação isolada de compostos energéticos diminuiu. Além disso, certificaram-se que embora o suplemento proteico fosse isento de energia, incrementou em 56,6% o nível de nutrientes digestíveis totais (NDT) da dieta, em contrapartida, o suplemento com fonte de amido não contribuiu nos níveis de NDT confirmando seu efeito negativo (Figura 1).

Figura 1: Variação percentual no consumo de matéria seca de forragem (CF), nível de nutrientes digestíveis totais na dieta (NDT) e produção ruminal de compostos nitrogenados microbiano (NMIC) em relação ao tratamento controle (sem suplementação) em bovinos alimentados com forragem tropical de baixa qualidade e suplementados com compostos nitrogenados e/ou amido. Adaptado por Detmann et al. (2014).

A utilização da suplementação proteica deve ser avaliada de forma criteriosa, pois em suplementos múltiplos que utilizam fontes de NNP podem acarretar redução do consumo (30) (31). A concentração de fontes de NNP é um determinante no consumo e desempenho dos animais, além disso, a relação NNP e PV devem ser levados em consideração. Ao avaliarem in vitro a relação ótima entre NNP e PV (caseína) em forragem de baixo valor nutricional (32), identificaram uma relação de 2/3 NNP e 1/3 de PV para a otimizar a degradação da fibra em detergente neutro (FDN) de forragem de baixa qualidade, assim recomendando essa proporção para o uso na formulação de suplementos para o padrão de forragem utilizada. Embora o maior incremento de ureia como fonte de NNP confira maior taxa de degradação da fibra basal parece existir um ponto de equilíbrio, no qual a inclusão supracitada otimiza o uso da fibra da forragem (6). Desta forma, a primeira fase nutricional de animais mantidos em pastos de baixa qualidade envolve a identificação das restrições no pasto e então o suprimento estratégico via suplementos com compostos nitrogenados de forma a elevar o nível proteico da dieta.

No ponto de vista da microbiota ruminal, os microrganismos fibrolíticos necessitam de no mínimo de 8mg de nitrogênio amoniacal ruminal (NAR) /dL de fluído ruminal para sua completa síntese. Assim, a adição de recursos suplementares com fontes proteicas propicia plena capacidade de degradação da fibra. Além disso, para ocorrer a maximização da taxa de passagem no ambiente ruminal e o aumento no consumo de fibra de baixa qualidade deve-se implementar 15 mg NAR/dL de fluido ruminal (28). Em termos práticos o mínimo de 7 a 8% de PB da dieta total é sugerido para não limitar o rumem e para a potencialização recomenda-se elevar o teor de PB da dieta basal a valores próximos de 10%, com base na MS (33).

DESEMPENHO ANIMAL NA FASE DE RECRIA

O consumo e digestibilidade da forragem pelos animais em pastejo são afetados pelos baixos teores de proteína bruta (<7%). O uso da suplementação em pastejo potencializa o desempenho, pela interação de uma gama de fatores relacionados a forragem:suplemento:animal, as quais são caracterizadas individualmente a cada experimento (34).

É possível trabalhar diferentes níveis de inclusão para saber qual é a melhor opção em determinada situação. Níveis crescentes de suplementação para novilhos mestiços a pasto foram testados por (35) durante o período seco, o consumo de matéria seca da forragem diminuiu linearmente, enquanto o consumo de carboidratos não fibrosos aumentou. Esses autores também avaliaram o desempenho dos animais sob esse sistema de suplementação, encontraram que o ganho médio diário (GMD) aumentou linearmente com o aumento do nível de suplementação. Outros autores observaram que o efeito substitutivo no consumo de matéria seca da forragem foi mínimo até o nível de suplementação de 0,3 % do peso corporal (PC) (36).

Ao avaliar os níveis de inclusão de suplemento proteico no período seco para bovinos na fase de recria (37), observaram que os animais consumindo a quantidade de 1 g/kg PC por dia ganharam 0,050 kg. A baixa proporção de folhas e as características qualitativas das pastagens durante a seca, provavelmente, foram insuficientes para garantir o desempenho adequado dos animais, limitando a atividade dos microrganismos ruminais e comprometendo a taxa de degradação da fibra, consequentemente reduzindo a ingestão de forragem (Tabela 1).

Em outro experimento com animais de recria utilizando suplementação proteica na estação seca, (38) encontraram resposta máxima para o consumo de forragem quando o nível de fornecimento de suplemento foi 0,125% do peso vivo (Tabela 1). Isso indica que uso de suplementação proteica, para complementar a necessidade de proteína da dieta otimizou o recurso nutricional basal. Nesse estudo, o incremento de 18,5% no consumo de forragem para a suplementação proteica de 0,125% do peso vivo em relação à suplementação controle, pode ter ocorrido, devido ao melhor balanceamento dos nutrientes da dieta decorrente do fornecimento de suplemento, o que proporcionou aumento na digestibilidade da fibra. Neste caso, houve efeito associativo aditivo com estímulo, o que é desejável na suplementação de animais em recria em pasto (38). Corroborando com (39) que avaliando o desempenho na estação seca, constatou um GMD de 0,157 kg de PC para os animais que receberam suplementação proteica (Tabela 1).

Durante o período experimental na época seca quando ocorre índices pluviométricos mais elevados favorece o desenvolvimento e acúmulo de forragem, resultando em desempenho superior à média observada na literatura de 0,200 kg com a inserção de suplemento proteico (7) (33) (6). Moretti (7) encontrou GMD de 0,6 kg nos animais que receberam suplementação proteica 1g/kg na seca, superior ao esperado para essa época do ano, que pode ser explicado pela precipitação no período experimental (total de 326,5 mm). Dados semelhantes são encontrados por (40), com GMD de 0,369 kg no período seco com precipitação de 368,1mm no começo do período experimental (Tabela 1). Concluindo que o uso do suplemento proteico na estação seca proporcionou um aumento nutricional na fase subsequente em contraste a suplementação mineral, com um aumento na taxa de ganho. Neste caso, o crescimento e/ou ganho de peso corporal foi determinado na medida em que a dieta foi capaz de atender às necessidades nutricionais do animal (7) (40).

CONCLUSÕES

A suplementação proteica é imprescindível no período seco do ano para bovinos recriados a pasto. O desempenho dos animais com fornecimento de no máximo 2g de suplemento proteico para cada kg de peso corporal depende da massa forrageira disponível.

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