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PROBIÓTICOS NA ALIMENTAÇÃO DE FRANGOS DE CORTE E POEDEIRAS: REVISÃO DE LITERATURA

Capítulo de livro publicado no livro do II Congresso Brasileiro de Produção Animal e Vegetal: “Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades – Vol. 2. Para acessá-lo clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062039-35

Este trabalho foi escrito por:

Lorrayne Moraes de Paulo*1; Alison Batista Vieira Silva Gouveia1; Allan Gabriel Ferreira Dias1; João Marcos Monteiro Batista1; Natiele Ferraz de Oliveira1; Cibele Silva Minafra2; José Henrique Stringhini1

*Autor correspondente (Corresponding author) – Email:[email protected]

1Departamento de Zootecnia, Escola de Veterinária e Zootecnia, Universidade Federal de Goiás, Goiânia, Goiás.

2Departamento de Zootecnia, Instituto Federal Goiano Campus Rio Verde, Rio Verde, Goiás.

Resumo: Produzir alimentos que atendam um mercado consumidor cada vez mais exigente com  qualidade e a preocupação de órgãos públicos quanto a saúde humana, levam pesquisadores e produtores a buscar alternativas que sejam viáveis do ponto de vista prático e econômico e são desafios da avicultura industrial. As aves são  criadas em sistemas intensivos, uma ave contaminada com algum patógeno pode rapidamente contaminar todo lote, neste sentido os antibióticos são utilizados em doses subterapêuticas para proteger o sistema imune das aves, são também considerados promotores de crescimento. Devido ao risco de contaminação cruzada e do desenvolvimento de cepas bacterianas resistentes esta utilização está ficando desuso. Os probióticos são microrganismos vivos que auxiliam na melhora da saúde intestinal das aves e resposta do sistema imune e vem sendo utilizados como uma alternativa aos antibióticos, alguns apenas melhoram a saúde intestinal, outros funcionam como antimicrobianos, mas não oferecem risco de criar bactérias resistentes a antibióticos e por isso vem sendo cada vez mais estudados e utilizados na alimentação de frangos de corte e poedeiras. Portanto, objetivou-se com esta revisão de literatura apresentar estudos com a utilização de probióticos na alimentação de frangos de corte e poedeiras .

Palavras–chave: antibióticos; antimicrobianos; saúde intestinal.

Abstract: Producing food that meets an increasingly demanding consumer market with quality and the concern of public bodies regarding human health, lead researchers and producers to seek alternatives that are viable from a practical and economic point of view and are challenges of industrial poultry. Birds are raised in intensive systems, a bird contaminated with some pathogen can quickly contaminate the whole flock, in this sense antibiotics are used in subtherapeutic doses to protect the immune system of birds, they are also considered growth promoters. Due to the risk of cross-contamination and the development of resistant bacterial strains, this use is falling into disuse. Probiotics are live microorganisms that help improve the intestinal health of birds and the immune system response and have been used as an alternative to antibiotics, some only improve intestinal health, others work as antimicrobials, but do not pose a risk of creating resistant bacteria to antibiotics and therefore has been increasingly studied and used in the feeding of broilers and layers. Therefore, the objective of this literature review was to present studies with the use of probiotics in the feeding of broilers and layers.

Key Word: antibiotics; antimicrobials; gut health.

INTRODUÇÃO

Agentes antimicrobianos tem sido comumente utilizado em doses subterapêuticas como promotores de crescimento e para proteger a saúde das aves que são mantidas em sistemas intensivos de produção(1,2,3,4). O uso de antibióticos como aditivo alimentar usado rotineiramente foi proibido em alguns países devido à preocupação pública sobre possíveis efeitos residuais dos antibióticos utilizados inadequadamente que podem desencadear o desenvolvimento de bactérias resistentes a medicamentos(5).

Por causa das restrições impostas por vários mercados consumidores de carne e ovos ao uso de antibióticos como melhoradores de desempenho, a exigência dos consumidores por produtos livres de resíduos e a preocupação relacionada à possibilidade do desenvolvimento de resistência bacteriana cruzada entre humanos e animais têm levado produtores e pesquisadores a buscar alternativas aos usuais antibióticos promotores de crescimento, entre eles se destacam os probióticos(6).

Probióticos são suplementos alimentares microbianos que beneficiam o hospedeiro, melhorando o equilíbrio microbiano intestinal e a barreira da mucosa intestinal contra agentes deletérios(7). Na alimentação de aves os probióticos já são utilizados em substituição aos antibióticos, com proposito de reduzir a utilização dos antibióticos garantindo que a produção avícola possa se manter em alta escala, assegurando a geração dos produtos para atender a alta demanda tanto de carne quanto de ovos(8,9).

O ecossistema microbiano intestinal das aves possui um papel importantíssimo na digestão das rações disponibilizadas para estes animais, pois o desequilíbrio na composição da microbiota intestinal desses animais pode acarretar transtornos no desempenho e na capacidade de aproveitamento dos nutrientes presentes na ração influenciando no desempenho produtivo em frangos de corte e galinhas poedeiras(10).

Objetivou-se com esta revisão apresentar como os probióticos vem sendo aplicados na alimentação de aves para substituir a utilização de antibióticos como promotores de crescimento.

PROBIÓTICOS

De acordo com a instrução normativa 13/2004 os probióticos são considerados aditivos zootécnicos melhoradores de desempenho, pois contém substâncias que influem positivamente no desempenho das aves(11). Essas substâncias são microrganismos vivos adicionados na ração que se estabelecem no intestino dos animais e promovem benefícios ao  hospedeiro, equilibrando a microbiota intestinal, melhorando a saúde intestinal, refletindo assim em um bom desempenho(12).

Segundo Huyghebaert et al.(13) os probióticos podem ser definidos como espécies colonizadoras, como as bactérias o Lactobacillus e Enterococcus spp. ou não colonizadoras, de trânsito intestinal livre, como as bactérias do gênero Bacillus spp. e algumas espécies de leveduras como a Saccharomyces cerevisiae.

Dentre os aspectos funcionais dos probióticos incluem-se tolerância à acidez gástrica, resistência a atividade de hidrólise dos sais biliares, atividade antioxidante, produção de compostos antimicrobianos, capacidade de reduzir patógenos aderidos na superfície intestinal, habilidade de modulação da resposta imune e adesão no tecido intestinal(14).

Dentre os aspectos tecnológicos dos probióticos é importante destacar a capacidade das espécies probióticas em suportar as condições de produção industrial das rações sobrevivendo até serem disponibilizadas aos animais, outro ponto que merece destaque e a habilidade das culturas em manter suas funções no trato gastrintestinal e coexistir com a microbiota intestinal natural(15).

MODO DE AÇÃO DOS PROBIÓTICOS

Nos vertebrados, existem mais células microbianas no trato gastrointestinal do que células totais no corpo. Os microrganismos mais comumente observados são bactérias e leveduras, sendo estas populações de microrganismos as mais encontradas no trato gastrointestinal de aves(16).

De acordo com Plaza-Diaz et al.(17), os mecanismos de ação dos probióticos envolvem colonização e normalização de comunidades microbianas intestinais, exclusão competitiva de patógenos e produção de bacteriocinas, modulação das atividades enzimáticas relacionadas à metabolização de vários carcinógenos e outras substâncias tóxicas, produção de ácidos graxos voláteis, desempenham um papel na manutenção da homeostase energética e regulação da funcionalidade em tecidos periféricos.

Os probióticos podem auxiliar na inibição da colonização de possíveis patógenos no trato digestivo por antibiose ou competição por nutrientes e espaço, promovendo alterações no metabolismo microbiano ou pela estimulação da imunidade do hospedeiro(18). Os probióticos também estimulam o apetite e melhoram a nutrição pela produção de vitaminas, desintoxicação de compostos na dieta e pela decomposição de compostos indigestíveis em compostos mais simples. Há evidências de que os probióticos são eficazes na inibição de uma ampla gama de patógenos, mas a razão para as inibições geralmente não é declarada(18,19).

A  adição de probióticos induz maior desempenho de crescimento, melhor conversão alimentar, melhora a resposta imune das aves, além de promover a saúde intestinal contribuindo para melhorar a eficiência alimentar durante o período de crescimento(20). Estas respostas ocorrem devido a  maturação da microbiota intestinal promovida pelos probióticos(21). Estes mesmos autores relatam que a maturação da microbiota intestinal é significativamente reduzida pela utilização de antibióticos.

Estudos recentes apontam que os probióticos funcionam como moduladores da microbiota intestinal, protegem a mucosa intestinal promovendo sua integridade e impermeabilidade  aumentando a imunidade do intestino contra doenças inflamatórias(22). O mecanismo de ação podendo variar de acordo a famílias de cepas selecionadas. Por serem complexos estes mecanismos ainda podem incluir alterações locais e sistêmicas, e efeitos correspondentes na microbiota intestinal, integridade da barreira intestinal, imunidade, estado de oxidação e eficiência alimentar(23).

UTILIZAÇÃO DE PROBIÓTICOS EM DIETAS PARA AVES

Estudos com o emprego de probióticos na nutrição de aves, apresentam resultados variados de seus efeitos ao longo dos anos(24,25,26). Acredita-se que geralmente o efeito promotor de crescimento dos probióticos se deva ao equilíbrio da microbiota intestinal e à sua contribuição para funções vantajosas no intestino das aves, como a melhoria da histomorfologia intestinal, barreira epitelial e absorção de nutrientes e aumento da abundância de bactérias produtoras de ácidos graxos de cadeia curta(27). Leandro et al.(28) relataram que a inoculação de probióticos no ovo evita a colonização do papo e do ceco de pintos desafiados após a eclosão com Salmonella Enteritidis, o que auxiliou na melhoria do peso vivo aos 21 dias de idade.

Mas os efeitos benéficos dos probióticos não são observados somente sobre o trato gastrointestinal, pois a utilização de probióticos na alimentação de frangos de corte auxilia melhorando as características da carne e de sua qualidade microbiológica, podendo ser usados ​​para melhorar parâmetros como cor, sabor, odor, suculência e aceitação geral da avaliação sensorial da carne de frango(29). Também foi demonstrado em estudo realizado por Sobczak et al.(30) a administração de probióticos na ração tem efeito mais vantajoso no ganho de peso médio das carcaças e no peso do músculo do peito.

Na alimentação de frangos de corte segundo Ramos et al.(8) o uso de probiótico, prebióticos, ou a associação de probiótico, prebióticos, em rações para frango de corte no período de 1 a 21 dias de idade, em condições de baixo desafio sanitário, não interferência no desempenho e características histomorfometricas dos segmentos do intestino delgado. E de acordo com Silva et al.(31) os probióticos podem substituir os antibióticos comumente utilizados na avicultura como a avilamicina nas rações de frangos de corte e que o uso de probióticos melhorou o rendimento de cortes das aves ao abate.

Estudos realizados com a utilização de cepas Bacillus na alimentação de frangos de corte, mostraram que a inclusão do probiótico à base de Bacillus cereus e Bacillus subtilis em rações contendo ingredientes de origem vegetal ou animal não influenciam no desempenho de frangos de corte nas fases de 1 a 7 e de 1 a 40 dias de idade(32).

Luegas et al.(10) concluíram que adição de probiótico a base de Bacillus subtilis nas dietas de frangos de corte em condições de desafio sanitário melhora os coeficientes de digestibilidade da matéria seca de 13,02 a 14,35%, assim como melhora o coeficiente de digestibilidade da proteína bruta entre 3,18 e 3,83 % independente dos níveis de energia.

Dalólio et al.(33) observaram alguns aditivos incluindo probióticos de microrganismos contendo Bacillus subtillis, Bifidobacterium bifidum, Enterococcus faecium e concluíram que eles podem ser utilizados como uma alternativa aos antimicrobianos convencionais sem prejudicar o desempenho, rendimento de carcaça e cortes, qualidade da carne de frangos de corte.

Assim como os Bacillus outros microrganismos podem ser utilizados como probióticos na alimentação de aves. Segundo Nagarajan et al.(34), os Lactobacillus plantarum são capazes de inibir eficientemente os principais patógenos bacterianos zoonóticos sendo um potencial candidato a probiótico para uso na industrial avícola.

Na alimentação de frangos de corte no período inicial os probióticos que incorpora gênero Lactobacillus auxiliam na estimulação do sistema imunológico das células T intestinal(35),  melhoraram o equilíbrio intestinal das diversas espécies da microflora intestinal(36), podendo ser útil como um aditivo para proteger os pintos de doenças sem diminuir o desempenho do crescimento nesta fase

O gênero Lactobacillus está presente na microbiota intestinal normal de humanos e animais(37). Esse grupo de bactérias é importante para manter a estabilidade do trato gastrointestinal, prevenir infecções intestinais e geralmente apoiar a saúde intestinal(38). Várias espécies de Lactobacillus têm geralmente considerado status seguro e algumas podem interagir com células epiteliais intestinais confirmando as propriedades probióticas que sugerem seu possível uso na área médica, em grande parte pela indústria de alimentos e na alimentação animal(39,40_.

Utilizando probióticos a base de Lactobacillus reuteri, Lactobacillus johnsonii na alimentação de frangos de corte Schocken-Iturrino et al.(41), concluíram que o uso desses probióticos beneficiaram o desempenho zootécnico destas aves quando  desafiadas, ou não, com Clostridium perfringens. Em pintos desafiados com Salmonella Enteritidis, o probiótico composto por cepas liofilizadas de Lactobacillus casei, Lactobacillus plantarum e Enterococcus faecium, adicionado na ração proporcionou redução cecal da salmonela(28).

Segundo Pourakbari et al.(42) a suplementação com probióticos composto de Lactobacillus plantarum, Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus rhamnosus, Bifidobacterium bifidum, Streptococcus thermophilus, Enterococcus faecium, Aspergillus oryzae e Candida pintolopesii nos níveis recomendados ou mais altos pelo fabricante na alimentação de frangos de corte foi eficaz na melhoria do ganho de peso e o consumo de ração, contudo obteve poucos efeitos nas características da carcaça. Os mesmos autores relatam que o efeito benéfico deste probiótico não foi somente sobre o desempenho, pois houve aumento do teor de glicose no sangue e albumina indicando melhor digestão e absorção de nutrientes nos tratamentos suplementados. Os triglicerídeos sanguíneos e o colesterol total, LDL e VLDL foram linearmente diminuídos pela suplementação com probióticos.

Utilizando a suplementação do probiótico oriundo de microrganismo do gênero Pediococcus acidilactici para frangos de corte Alkhalf et al(43) observaram melhoria no desempenho e redução no colesterol sérico em frangos de corte.

Várias pesquisas têm demonstrado que probióticos administrados na alimentação de poedeiras durante os ciclos de produção podem melhorar as características de desempenho e a qualidade de ovos produzidos. Esta melhoria no desempenho produtivo destas aves quando alimentadas com dietas contendo probióticos, deve-se a aumento da imunidade intestinal. Este aumento na imunidade já foi observado em estudo realizados por  Higgins et al.(18) que relataram que a imunidade intestinal foi aumentada em galinhas alimentadas com dietas suplementadas com levedura e cultura probiótica à base de Lactobacillus.

Na alimentação de galinhas o uso de probióticos pode levar à produção de ovos com baixo colesterol e baixo teor de ácidos graxos saturados, tornando-se benéfico para a saúde dos consumidores(44). Inatomi(45) sugere que a adição de probióticos seja vantajosa para galinhas poedeiras, pois encontrou resultados satisfatórios utilizando microrganismos do gênero B. mesentericus TO-A, C. butyricum TO-A e S. faecalis T-110, onde houve uma melhor conversão alimentar, aumento no desempenho de postura, na qualidade da casca do ovo (espessura da casca do ovo e força da casca do ovo) , na imunidade mucosa intestinal (concentração de IgA no jejuno e íleo) e atividade antioxidante (potencial antioxidante biológico).

Em um estudo realizado por Zhang et al.(46) a ação probiótica melhorou a produção, a qualidade dos ovos e diminuiu a emissão de amônia nas excretas. O uso de probiótico pode ser mais eficaz nas dietas de alta energia e alta densidade de nutrientes do que nas dietas de baixa energia e baixa densidade de nutrientes em galinhas poedeiras.

Shalaei et al.(47) concluíram que os probióticos propiciaram o aprimoramento da altura das vilosidades, redução da profundidade das criptas e alta relação vilo/cripta que foram paralelos ao aumento da capacidade digestiva e de absorção do intestino delgado. Além do pH e do perfil microbiológico do intestino, as alterações histológicas do intestino delgado podem influenciar o desempenho das aves.

A utilização de probióticos composto por Lactobacillus acidophilus, Streptococcus faecium e Bifidobacterium bifidum não apresentou efeito benéfico sobre os parâmetros de desempenho e a qualidade dos ovos de galinhas poedeiras semipesadas no segundo ciclo de postura(48).

CONCLUSÕES

Os probióticos são constituídos por microrganismos que são adicionados na ração como o intuito de melhorar a saúde intestinal das aves, pois promove melhor integridade da mucosa intestinal, melhorando a absorção de nutrientes e ainda estimula o sistema imune das aves refletindo assim em bom desempenho zootécnico. Como exposto neste estudo os probióticos podem ser utilizados como uma alternativa a antibióticos usados como promotores de crescimento, atendendo as  exigências de mercado quanto a restrições a estes antimicrobianos.

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