Pesquisa desenvolveu Cereal “high-protein” com a adição de pupas de bicho-da-seda
“Houve uma investigação sobre as propriedades físico-químicas e a aceitabilidade sensorial.”
Cereais matinais são muito populares devido à sua crocância e facilidade de uso, existindo assim várias formulações, visando atender todos os consumidores. Assim, um vasto campo se abre para o desenvolvimento de novas formulações, buscando melhorar as qualidades organolépticas e nutricionais do produto. Os aditivos alimentares também têm sido amplamente utilizados para melhorar a qualidade e estabilidade dos cereais.
Insetos comestíveis têm se mostrado uma fonte alternativa à proteína convencional. As pupas de bicho-da-seda são os principais subprodutos após o desenrolamento do fio de seda do casulo; eles são uma fonte rica em proteínas (48,31%–67,39% db) composta por todos os aminoácidos essenciais (0,17%–3,92% db). Esses dados mostram o potencial para desenvolvimento e aplicações em alimentos saudáveis.
Pensando neste potencial, pesquisadores da Universidade Kasetsart, Tailândia, desenvolveram um estudo intitulado: Selected physicochemical properties and sensory acceptability as affected by addition of lecithin and calcium carbonate in extruded breakfast cereals made with silkworm pupae powder and rice flour. Onde tiveram como principal objetivo verificar os efeitos da lecitina e CaCO 3 nas propriedades físico-químicas e aceitabilidade sensorial de cereal matinal feito de pó de pupa de bicho-da-seda e farinha de arroz.
Os resultados foram animadores (você consegue verificar os dados nas referências).
Os pesquisadores concluíram que o uso das pupas do bicho-da-seda pode oferecer uma solução alternativa eficaz para dietas deficientes em proteínas e apoiar a sustentabilidade alimentar no futuro.
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Referência:
Hirunyophat P, Chalermchaiwat P, On‐nom N, Prinyawiwatkul W. Selected physicochemical properties and sensory acceptability as affected by addition of lecithin and calcium carbonate in extruded breakfast cereals made with silkworm pupae powder and rice flour. International Journal of Food Science & Technology. 2022 Jan;57(1):631-42. https://doi.org/10.1111/ijfs.15356