Cientistas criam sachê antimicrobiano para uso em pães
Os alimentos são geralmente deteriorados durante o armazenamento, o que altera algumas propriedades químicas, físicas e biológicas. O método bem conhecido de extensão da vida de prateleira de alimentos é a adição de conservantes. Embora essas substâncias possam ser removidas através da urina, o consumo por longos períodos ou grandes quantidades poderão causar o mau funcionamento do fígado e dos rins.
Pensando nesta problemática e uma forma de trazer uma alternativa de produto, pesquisadores da Universidade Srinakharinwirot – Tailândia, publicaram um trabalho no International Journal of Biological Macromolecules intitulado: Controlled release antimicrobial sachet prepared from poly(butylene succinate)/geraniol and ethylene vinyl alcohol coated paper for bread shelf-life extension application.
O objetivo da pesquisa foi desenvolver um sachê de prolongamento da vida de prateleira em pães.
Para a produção dos sachês de liberação controlada, utilizou-se como material estrutural um papel de gramatura 80, um EVOH de alto grau de barreira com 27 mol% de etileno. A parte ativa do sachê antimicrobiano foi produzida a partir da mistura PBS e óleo essencial de geraniol, PBS (BioPBS™ FZ91PM).
Diversos testes foram realizados e concluiu-se que o sachê antimicrobiano de liberação controlada foi produzido com sucesso. O estudo de extensão da vida de prateleira informou que a deterioração do pão armazenado com sachê antimicrobiano foi retardada em mais de três semanas, mantendo a sua textura. Os pesquisadores indicaram que o sachê antimicrobiano pode ser usado como material de extensão da vida útil de pães e é uma forma alternativa de minimizar o desperdício de alimentos.
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Referência: Petchwattana, Nawadon, et ai. “Sachê antimicrobiano de liberação controlada preparado a partir de papel revestido de poli (succinato de butileno)/geraniol e etileno vinil álcool para aplicação de extensão da vida útil do pão.” International Journal of Biological Macromolecules 189 (2021): 251-261. https://doi.org/10.1016/j.ijbiomac.2021.08.119