Existe uma crescente preocupação por parte dos consumidores com a qualidade e a segurança dos alimentos bem como a busca por alimentos mais saudáveis, nutritivos e seguros. A fim de suprir essa demanda, surge a utilização de óleos essenciais em matrizes alimentícias. A utilização desses óleos tanto na medicina tradicional como na conservação de alimentos, evidencia seu potencial na busca por soluções capazes de promover a segurança alimentar e atender às exigências dos consumidores. Estudos revelam que os óleos essenciais apresentam atividade antimicrobiana contra diferentes cepas de microrganismos patogênicos. Nesse contexto, os óleos essenciais de algumas plantas têm se destacado como uma opção de aplicação devido sua riqueza fenólica, que justifica sua capacidade de prevenção oxidativa e de combate a microrganismos. A utilização de óleos essenciais em matrizes alimentícias apresenta sucesso em sua execução contra microrganismos, que possam estar presentes nos alimentos, de uma forma segura ao consumidor. Entretanto, a utilização em concentrações acima do permitido desses óleos resulta em prejudiciais alterações sensoriais ao alimento, necessitando assim de estudos e tecnologias que amenizem esses efeitos visando uma aplicação mais ampla e de forma otimizada.