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      E-book II CBPAV

      Organização – Agron Food Academy
      Agron Food Academy » FARINHA DA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO: ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E APLICAÇÃO EM BISCOITOS DO TIPO MIGNON

      FARINHA DA CASCA DO MARACUJÁ AMARELO: ELABORAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO FÍSICO-QUÍMICA E APLICAÇÃO EM BISCOITOS DO TIPO MIGNON

      • Escrito por Agron Food Academy
      • Categorias E-book II CBPAV
      • Data 28/12/2022
      • Comentários 0 comentário

      Capítulo de livro publicado no livro do II Congresso Brasileiro de Produção Animal e Vegetal: “Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades – Vol. 2“. Para acessá-lo clique aqui.

      DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062039-66

      Este trabalho foi escrito por:

      Amélia Ruth Nascimento Lima¹*; Maria Tereza Lucena Pereira¹; Lorena Maria Freire Sampaio¹; Vanessa Bordin Viera²; Aluizio Freire da Silva Junior²; Êmyle Myrelle Alves dos Santos ³; Luciana de Siqueira Oliveira⁴

      *Autor correspondente (Corresponding author) – Email: [email protected]

      ¹Doutoranda em Ciência e Tecnologia de Alimentos. Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici 60455760, Fortaleza – CE, Brasil

      ² Professor do Centro de Educação e Saúde-CES, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cuité, Sítio Olho D’água da Bica, Zona Rural, Cuité -PB

      ³ Graduanda em Matemática do Centro de Educação e Saúde-CES, Universidade Federal de Campina Grande, Campus Cuité, Sítio Olho D’água da Bica, Zona Rural, Cuité -PB

      4 Professora do Departamento de Engenharia de Alimentos, Universidade Federal do Ceará, Campus do Pici 60455760, Fortaleza – CE, Brasil

      Resumo: A casca do maracujá apresenta inúmeros fitoquímicos, os quais possuem propriedades antimicrobiana, anti-inflamatória e anti-hipertrigliceridêmicas, demonstrando, sua potencialidade para o desenvolvimento de produtos alimentícios. A presente pesquisa teve como objetivo realizar secagem da casca de maracujá, bem como, analisar os parâmetros físico-químicos do conteúdo seco (farinhas) e dos produtos elaborados a partir dele (biscoitos tipo mignon). Para tanto, as farinhas e os biscoitos foram caracterizados quanto aos parâmetros de umidade, cinzas, acidez titulável, lipídios totais e atividade de água. Foi possível verificar que ambas as amostras (farinhas e biscoitos) apresentaram valores reduzidos de umidade (farinhas: 6,10-7,14; biscoitos: 8,34-12,69), atividade de água (farinhas: 0,21 – 0,49; biscoitos: 0,59 – 0,60) e lipídios (farinhas: 0,54 – 1,13; biscoitos: 23,99 – 37,03), bem como, valores satisfatórios de acidez titulável (farinhas: 5,87 – 7,10) e cinzas (farinhas: 5,02-6,45; biscoitos: 1,4 a 2,04). As farinhas e os biscoitos elaborados à base de cascas de maracujá amarelo apresentaram satisfatórias características físico-químicas, apresentando-se como produtos promissores, com ampla capacidade de inserção na indústria alimentícia.

      Palavras–chave: farinha da casca de maracujá; subproduto de frutas; tecnologia dos alimentos.

      Abstract: Passion fruit peel has numerous phytochemicals, which have antimicrobial, anti-inflammatory and anti-hypertriglyceridemic properties, demonstrating its potential for the development of food products. The present research had the objective of drying the passion fruit peel, as well as analyzing the physicochemical parameters of the dry content (flour) and of the products made from it (mignon type biscuits). Therefore, the flours and cookies were characterized in terms of moisture, ash, titratable acidity, total lipids and water activity parameters. It was possible to verify that both samples (flours and cookies) presented reduced values of moisture (flours: 6.10-7.14; cookies: 8.34-12.69), water activity (flours: 0.21 – 0 .49; cookies: 0.59 – 0.60) and lipids (flour: 0.54 – 1.13; cookies: 23.99 – 37.03), as well as satisfactory values of titratable acidity (flour: 5, 87 – 7.10) and ash (flour: 5.02-6.45; cookies: 1.4 to 2.04). The flours and cookies made from yellow passion fruit peels showed satisfactory physicochemical characteristics, presenting themselves as promising products, with ample capacity for insertion in the food industry.

      Key Word: passion fruit peel flour; fruit by-product; food technology

      INTRODUÇÃO

      O maracujá amarelo (Passiflora edulis f. flavicarpa) é considerado um fruto com alta capacidade nutricional e considerável atividade funcional, sendo uma das culturas de maior produção, comercialização e consumo, o que contribui para o desenvolvimento econômico do Brasil (1). Apesar da sua importância nutricional e socioeconômica, grandes quantidades de co-produtos são geradas anualmente. O maracujá é responsável pela produção de cerca de 52% dos resíduos da indústria de processamento de sucos. Aproximadamente 54 mil toneladas de coprodutos são geradas anualmente a partir do processamento do maracujá, sendo a casca (45 a 52% do fruto) o principal resíduo gerado (2).

      A casca do maracujá apresenta relevantes propriedades funcionais resultante da sua variada composição química. incluindo fitoquímico, como alcalóides, flavonóides, triterpenóides e glicosídeos (3), os quais possuem propriedades antimicrobianas (4), anti-inflamatórias e anti-hipertrigliceridêmicas (5), valorizando sua capacidade tecnológica e nutricional para a elaboração de produtos alimentícios. Assim, torna-se necessária a aplicação de tecnologias adequadas para o aproveitamento desses coprodutos, visando minimizar os prejuízos ambientais, econômicos e nutricionais (6).

      Nesse contexto, uma das principais formas tecnológicas de incorporação dos subprodutos de frutas na alimentação humana é através da sua secagem para obtenção de farinha, resultando em um ingrediente alimentar estável devido a diminuição do teor de umidade, rico em compostos nutricionais e pronto para ser incorporado nos mais variados produtos (7).

      Com base no exposto, o presente estudo objetivou realizar a secagem de cascas de maracujá amarelo branqueadas e não branqueadas, analisar os parâmetros físico-químicos das farinhas e dos biscoitos tipo mignon desenvolvidos.

      MATERIAL E MÉTODOS

      Aquisição dos frutos

      Os maracujás (Passiflora edulis f. flavicarpa) foram adquiridos na feira livre do município de Cuité-PB (Latitude: 6° 28′ 54” Sul, Longitude: 36° 8′ 59” Oeste).

      Os frutos foram selecionados considerando a ausência de danos mecânicos, grau de maturidade atingida (frutos maduros/cascas amarelas) e integridade fisiológica mantida.

      Secagem das cascas de maracujá

      Inicialmente, os maracujás foram lavados em água corrente e sanitizados com solução clorada a 200 ppm durante 15 minutos. Em seguida, após enxágue para remoção do excesso de sanitizante, as polpas foram separadas das cascas com o auxílio de uma colher (por volta de 2000 g de cascas de maracujá foi utilizada (essa quantidade foi dividida em quatro partes iguais (500 g)), para serem submetidos separadamente aos seguintes tratamentos: CMCB 60 °C – cascas de maracujá submetidas ao branqueamento (pré-tratamento) e posterior secagem  a 60 °C; CMSB 60 °C – cascas de maracujá submetidas à secagem a 60 °C; CMCB 70 °C – cascas de maracujá submetidas ao branqueamento e posterior secagem em estufa a 70 °C; CMSB 70 °C – cascas de maracujá sem branqueamento, submetidas à secagem a 70 °C. As cascas foram depositadas em cestos de arame galvanizado e a secagem aconteceu em estufa com circulação e renovação forçada de ar da marca BIOPAR, modelo S4800ADA.

      Para a realização do pré-tratamento (amostras CMCB 60 °C e CMCB 70 °C), as cascas foram submersas em água fervente a 97 °C em que permaneceram durante 5 minutos, em seguida foram resfriadas utilizando banho de gelo por 1 minuto.

      As secagens seguiram até que as amostras atingissem teor de umidade de equilíbrio/peso constante.

      Elaboração das farinhas de cascas de maracujá

      Após a secagem, as cascas dos quatro tratamentos estudados foram trituradas utilizando um liquidificador industrial (Colombo Premium, modelo BR, capacidade para 4 litros) e, posteriormente, as farinhas foram acondicionadas em saco de polietileno e armazenadas em temperatura ambiente (±23 °C) para as subsequentes análises físico-químicas e elaboração dos biscoitos tipo mignon.

      Elaboração dos biscoitos tipo mignon

      Os ingredientes para elaboração dos biscoitos tipo mignon foram obtidos no comércio local do município de Campina Grande-PB (Latitude: 7° 13′ 51” Sul, Longitude: 35° 52′ 54” Oeste).

      A partir da farinha da casca de maracujá que apresentou as melhores características físico-químicas e menor tempo de secagem, foram desenvolvidas duas formulações de biscoito tipo mignon, com substituição parcial da farinha de trigo pela farinha da casca de maracujá, conforme apresentado na Tabela 2.

      Inicialmente, todos os ingredientes necessários para as formulações dos biscoitos foram pesados em balança semi-analítica (marca RADWAG). Após pesagem, em um recipiente, os ingredientes secos foram misturados com o auxílio de uma espátula de silicone, e, posteriormente, foram adicionados gordura e água, e em seguida homogeneizados. A massa resultante foi aberta, com auxílio de um rolo de panificação, e modelada em formato semelhante à letra “V”, característica típica do biscoito tipo mignon.

      Os biscoitos foram dispostos em formas previamente untadas com manteiga sem sal, e seguiram para fermentação em temperatura ambiente (±23 °C), em que permaneceram por aproximadamente 1 hora. Posteriormente, seguiram para o forneamento em forno pré-aquecido a 180 ºC por, aproximadamente, 30 minutos. Após esse período, as amostras foram resfriadas em temperatura ambiente (±23 °C), armazenadas em sacos laminados e seguiram para as análises físico-químicas.

      Análises físico-químicas

      Foram realizadas análises físico-químicas nas farinhas e nos biscoitos. As análises de umidade, cinzas, acidez titulável e atividade de água seguiram as metodologias propostas pela AOAC (9). O teor de lipídio que seguiu a metodologia proposta por Folck et al. (10). Todas as análises foram realizadas em triplicata.

      Análise Estatística

      Os dados obtidos foram submetidos a Análise de Variância Univariada (ANOVA) e, posteriormente, analisados pelo teste de Tukey, por meio do software Assistat e por meio do teste T-Student.

      RESULTADOS E DISCUSSÃO

      Caracterização físico-química das farinhas das cascas de maracujá

      Na Tabela 3 encontram-se os resultados relativos às análises físico-químicas das farinhas das cascas do maracujá amarelo.

      Foi observado que o teor de umidade das farinhas variou entre 6,10% e 7,97%. Percebemos que as amostras submetidas ao pré-tratamento branqueamento apresentaram maior teor de umidade quando comparadas às não branqueadas, o que pode ser devido ao fato que durante o pré-tratamento, as amostras ficam submersas em água durante alguns minutos, podendo absorvê-la, resultando em um maior teor de umidade. Resultados inferiores foram observados no estudo de Silva et al. (11), os quais avaliaram as características químicas e físico-químicas de farinhas de casca de maracujá secas nas temperaturas de 70 °C e 80 °C, e obtiveram valores de umidade de 5,13 e 4,63%, respectivamente.

      Em relação ao teor de cinzas, FCMSB 70 °C apresentou o maior valor, 6,45%, enquanto FCMSB 60 °C apresentou o menor entre as amostras (5,02%). Resultado aproximado foi encontrado no estudo de Cazarin et al. (12), no qual foi relatado 6,88% de cinzas para farinha de cascas de maracujá seca em estufa com circulação de ar a 50 °C. Jinkings et al. (13) ao analisarem farinhas da casca de maracujá secas em estufa a 60 °C por 30 horas, identificaram resultados inferiores (1,97%).

      No que concerne à atividade de água ( ), foi observado que a FCMCB 70 °C apresentou menor valor. Resultado superior foi obtido no estudo de Filho et al. (14), que ao avaliarem os parâmetros físico-químicos de farinhas de cascas de melancia, obtiveram  de 0,49. Conforme Chisté et al. (15), o limite mínimo de atividade de água para a proliferação de micro-organismos é de 0,60. Diante disso, todas as amostras analisadas no presente estudo apresentaram atividade de água inferior a esse limite, podendo ser consideradas como farinhas estáveis, do ponto de vista microbiológico.

      Os resultados para análise de acidez das amostras variaram entre 5,87 a 7,10%. Silva et al. (16) analisaram as características físico-químicas de farinhas de cascas de melão e abacaxi, secas em estufa com circulação de ar a 60 ºC, e obtiveram valores de acidez inferiores ao da presente pesquisa (1,59 e 2,69, respectivamente).

      No que diz respeito ao teor de lipídeos, foi observado que todas as farinhas apresentaram baixos valores desse componente, indicando que as amostras apresentaram reduzido valor calórico e, com isso, podem ser implementadas na produção de alimentos visando o controle de ingestão calórica. Valores superiores foram identificados no estudo de Ramos et al. (17) ao analisarem as características físico-químicas, microbiológicas e antioxidantes de farinhas de casca e amêndoa de manga, obtiveram valores de 6,34 e 6,88%, respectivamente.

      Com base em todas as informações expostas, percebe-se que as quatro farinhas estudadas (FCMSB 60°C, FCMCB 60°C, FCMSB 70°C e FCMCB 70°C) apresentaram características físico-químicas satisfatórias.

      Processamento dos biscoitos tipo mignon

      Para a elaboração dos biscoitos tipo mignon, enriquecidos com farinha de casca de maracujá, se fez necessário selecionar a farinha que apresentasse melhores características físico-química, bem como, menor tempo de processamento. Levando em consideração que todas as quatro farinhas apresentaram características química e físico-químicas satisfatórias, selecionou-se a farinha das cascas de maracujá com branqueamento secas a 70 °C (FCMCB 70 °C) por ter sido aquela que apresentou menor tempo de processamento (1140 minutos), indicando a otimização do processo.

      Caracterização química dos biscoitos tipo mignon

      Os resultados referentes às análises físico-químicas das três formulações de biscoitos são mostrados na Tabela 5.

      Ao observar os resultados para o teor de umidade, foi notado que houve diferença estatística entre os biscoitos controle (BMC) e os biscoitos elaborados com farinha de casca de maracujá (BM10 e BM20), sendo BMC o que apresentou maior teor de umidade (12,69%) (p < 0,05). Com base nessas constatações, sugere-se que a adição de farinha de casca de maracujá atuou na redução do teor de umidade das amostras. Em estudo realizado por Gusmão et al. (18), foi observado que a adição da farinha de algaroba um valor de umidade de 4,42% para biscoitos enriquecidos com farinha de algaroba.

      Valores reduzidos de umidade estão diretamente relacionados com uma maior vida de prateleira para biscoitos e bolachas. Segundo Selani et al. (19), baixo teor de umidade em produtos alimentícios minimiza reações enzimáticas e não enzimáticas, bem como, retarda contaminações microbiológicas, apresentando-se como um aspecto positivo na conservação dos alimentos.

      De acordo com a RDC nº 263, de 22 de setembro de 2005 (20), a umidade de biscoitos e bolachas não deve exceder 14%, sendo assim, as três formulações do presente estudo estão em conformidade com a legislação vigente.

      Quanto à análise de cinzas, observa-se diferença estatística entre as três amostras, sendo BMC a que apresentou menor teor de cinzas (1,40%), enquanto BM20 a formulação com maior percentual (2,04%). Comportamento semelhante foi encontrado no estudo de Duarte et al. (21). Esses autores ao avaliarem biscoitos elaborados com farinha de resíduos de frutas (abacaxi, maracujá, maçã e banana) obtiveram valores de 2,02% de cinzas. Nota-se uma crescente no valor de cinzas nas amostras à medida que a proporção de farinha de casca de maracujá aumenta nas formulações. De acordo com Silva et al. (11), quanto mais elevado os valores de cinzas dos produtos alimentícios (seguindo as quantidades estabelecidas pela legislação) maior o teor de micronutrientes (minerais). com isso, sugere-se que quanto maior a quantidade de farinha de casca de maracujá nas preparações, maior a quantidade de minerais.

      Com base na RDC nº 263 de 22 de setembro de 2005, que dispõe sobre o regulamento técnico de identidade e qualidade de biscoitos, bolachas e afins, o teor de cinzas desses produtos não deve exceder 3% (20), desse modo, as formulações estudadas na presente pesquisa atendem as exigências técnicas para esse parâmetro físico-químico.

      Em relação à atividade de água, é possível verificar que não houve diferença significativa entre as amostras. Em estudo de Lima et al. (22), ao avaliarem biscoitos elaborados com farinha de resíduos de frutas (maracujá, abacaxi e melão) obtiveram valores de atividade de água de 0,49.

      Por fim, ao que diz respeito ao teor de lipídeos, é possível perceber que houve diferença significativa entre a amostra BMC (37,03%) e as amostras BM10 (23,99%) e BM20 (25,70%), sendo BMC aquela que apresentou maior teor de lipídeos (p < 0,05). Com base nessa constatação, sugere-se que a adição de farinha de casca de maracujá em preparações culinárias pode auxiliar na redução do teor lipídico desses produtos. Resultados semelhantes foram encontrados no estudo Vieira et al. (23), em que avaliaram biscoitos elaborados com farinha de soja, quinoa e amaranto e obtiveram teor de lipídeo de 24,84%.

      CONCLUSÕES

      Com base no estudo e na avaliação das características físico-química das farinhas e dos biscoitos elaborados utilizando cascas de maracujá amarelo, foi possível observar que o processo de branqueamento acelerou a secagem das cascas de maracujá secas a 70°C, bem como, que os coprodutos do maracujá amarelo são considerados promissores para inserção na indústria alimentícia.

      Faz-se necessário a execução de mais análises físico-químicas, tanto para as farinhas quanto para os biscoitos, bem como, estudos dos parâmetros microbiológicos e sensoriais, para que haja um entendimento mais detalhado sobre as características dos produtos apontados na presente pesquisa.

      REFERÊNCIAS

      1. Dos Reis LCR, Facco EMP, Salvador M, Flôres SH, Oliveira Rios A. Antioxidant potential and physicochemical characterization of yellow, purple and orange passion fruit. Journal of Food Scien. And Tech. 2018: 55(7), 2679-2691.
      2. Cheok, CY, Mohd Adzahan N, Abdul Rahman R, Zainal Abedin NH, Hussain N, Sulaiman R, Chong GH. (2018). Current trends of tropical fruit waste utilization. Critical reviews in food science and nutrition, 2018: 58(3), 335-361.
      3. Nerdy N, Ritarwan K. Hepatoprotective activity and nephroprotective activity of peel extract from three varieties of the passion fruit (Passiflora sp.) in the albino rat. Open access Macedonian journal of medical sciences. 2019: 7(4), 536.
      4. Lima DS, Duarte NBA, Barreto DLC, Oliveira GPD, Takahashi JA, Fabrini SP, Sande D. Passion fruit and apple: from residues to antioxidant, antimicrobial and anti-Alzheimer’s potential. Ciência Rural. 2018: 48(9).
      5. Ferreira WS, de Souza MLR. Os benefícios do maracujá (Passiflora spp.) no Diabetes Mellitus. Brazilian Journal of Health Review. 2020: 3(6), 19523-19539.
      6. Leão DP, Franca AS, Oliveira LS, Bastos R, Coimbra MA. Physicochemical characterization, antioxidant capacity, total phenolic and proanthocyanidin content of flours prepared from pequi (Caryocar brasilense Camb.) fruit by-products. Food Chemistry. 2017: 225, 146-153.
      7. Di Domenico CNB, da Silva FJN, Ferreira JAF. O uso de redes neurais artificiais na otimização do processo de secagem convectiva de alimentos e redução do consumo energético. Ágora Revista Eletrônica. 2017: (24).
      8. Vasconcelos MADS, Melo FABD. Conservação de alimentos. 2016.
      9. AOAC G. Official methods of analysis of AOAC International. Rockville, MD: AOAC International, ISBN: 978-0-935584-87-5. 2016.
      10. Folch J, Lees M, Sloane Stanley GH. A simple method for the isolation and purification of total lipids from animal tissues. J biol Chem. 1957: 226(1), 497-509.
      11. da Silva EC, Silva WPD, Gomes JP, Silva CDDS, Souto LMD, Costa ZR. Physico-chemical characteristics of passion fruit flour under removal of flavedo and of maceration. Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental. 2019: 23(11), 869-875.
      12. Cazarin CBB, Silva JKD, Colomeu TC, Zollner RDL, Maróstica Junior MR. Capacidade antioxidante e composição química da casca de maracujá (Passiflora edulis). Ciência Rural. 2014: 44(9), 1699-1704.
      13. Jinkings LM, Gonçalves IS, da Silva ADSS. Elaboração da farinha de Passiflora edulis Sims (Maracujá amarelo) a partir do exocarpo e o estudo da composição centesimal. Revista Arquivos Científicos (IMMES). 2020: 3(2), 52-58.
      14. De Menezes Filho ACP, de Souza JCP, de Souza Castro CF. Avaliação dos parâmetros físico-químicos e tecnológicos da farinha produzida a partir dos resíduos da agroindústria de laranja e melancia. Agrarian. 2019: 12(45), 399-410.
      15. Chisté RC, Cohen KDO, Mathias EDA, Ramoa Júnior AGA. Estudo das propriedades físico-químicas e microbiológicas no processamento da farinha de mandioca do grupo d’água. Food Science and Technology. 2007: 27(2), 265-269.
      16. Da Silva RM, do Nascimento Silva S, Wanderley RDOS, de Paiva ACC, de Medeiros AP. Caracterização química e colorimétrica de farinhas de cascas de laranja, melão e abacaxi. Research, Society and Development. 2020: 9(7), e139973912-e139973912.
      17. Ramos SA, Silva MR, Jacobino AR, Damasceno IAN, Rodrigues SM, Carlos GA, Capobiango M. Caracterização físico-química, microbiológica e da atividade antioxidante de farinhas de casca e amêndoa de manga (Mangifera indica) e sua aplicação em brownie. Research, Society and Development. 2021: 10(2), e22310212436-e22310212436.
      18. Gusmão RPD, Gusmão TAS, Moura HV, Duarte MEM, Cavalcanti-Mata MERM. Caracterização tecnológica de cookies produzidos com diferentes concentrações de farinha de algaroba durante armazenamento por 120 dias. Brazilian Journal of Food Technology. 2018: 21.
      19. Selani MM, Brazaca SGC, dos Santos Dias CT, Ratnayake WS, Flores RA, Bianchini A. Characterisation and potential application of pineapple pomace in an extruded product for fibre enhancement. Food chemistry. 2014: 163, 23-30.
      20. Brasil. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Resolução da Diretoria Colegiada – RDC nº262, de 22 de setembro de 2005. Brasília, Ministério da Saúde. 2005.
      21. Duarte SG, de Almeida FV, Rabelo GB, Valério LFD, Gomes VM, Marques S, Costa MRU. Biscoito tipo cookie com adição de farinha de resíduos de frutas. Revista Exatas Online. 2021: 12(1), 23-37.
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      23. Vieira TDS, Freitas FV, Silva LAA, Barbosa WM, Silva EMMD. Efeito da substituição da farinha de trigo no desenvolvimento de biscoitos sem glúten. Brazilian Journal of Food Technology. 2015: 18(4), 285-292.

      Tag:CBPAV

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🌎E o melhor de tudo: todos os trabalhos serão avaliados por um conselho editorial composto por especialistas da área, garantindo a qualidade e confiança do livro. 🌎

🔬 Aceitamos pesquisas científicas e revisão de literatura nas seguintes áreas: análises físico-químicas de alimentos, microbiologia de alimentos, pesquisa e desenvolvimento em alimentos, química e bioquímica de alimentos, segurança de alimentos, toxicologia dos alimentos, biotecnologia de alimentos e ciência sensorial e estudos de consumo. 🧪

📅 Não perca tempo, o prazo para submissão é dia 03 de março! 📆

💰 E o melhor, você pode escolher o melhor preço para a sua submissão!

Divida o pagamento em até 12x de 9,58

✨ Não deixe de participar dessa grande oportunidade de compartilhar seus conhecimentos e ser reconhecido como autor de um livro publicado! ✨

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      lançamento 🎉 É com muita alegria 🤗 que an lançamento 🎉

É com muita alegria 🤗 que anunciamos o lançamento da III Semana Nacional da Microbiologia de Alimentos na Indústria 🧪! O evento acontecerá de 25 a 29 de Setembro de 2023 e será uma oportunidade única 💥 para aprimorar suas habilidades e conhecimentos sobre a prática da microbiologia dentro da indústria de alimentos 🍎🍔🍺.

Com uma programação repleta de temas práticos nas áreas de Frutas e hortaliças 🌻, Carne 🥩, Laticínios 🧀, Bebidas 🍹 e Produtos panificados 🍞, você terá a chance de se atualizar sobre as últimas tendências e desenvolvimentos da microbiologia de alimentos 💡. Além disso, a troca de experiências entre participantes e profissionais da indústria 🤝 criará um ambiente ideal para o aprendizado prático 💪.

Com duas edições já realizadas 📅 e mais de 500 participantes impactados 💥 com um conteúdo de extrema qualidade 💯, a Semana Nacional da Microbiologia de Alimentos na Indústria é um evento imperdível 🔥 para todos aqueles que buscam se desenvolver e crescer profissionalmente 🚀. E o melhor de tudo 🙌: Existe a possibilidade de inscrição gratuita 🎉!

Não perca a oportunidade de participar desse evento incrível! 🚀 A inscrição já está aberta. Acesse agora o site https://agronfoodacademy.com/semicro/ e garanta sua vaga! 

Inscreva-se agora 💻 e prepare-se para um mergulho ainda mais profundo na microbiologia de alimentos 🤿!

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      Hoje o Agron Tips vai falar sobre legislação, vo Hoje o Agron Tips vai falar sobre legislação, você sabe consultar se algum alimento ou saneante está regularizado pela ANVISA?

Registro é o ato legal que reconhece a adequação de um produto à legislação sanitária. Trata-se de um controle feito antes da comercialização, sendo utilizado no caso de produtos que possam apresentar eventuais riscos à saúde.

Então é imprescindível consultar se qualquer produto ou ingrediente passou pelo crivo da ANVISA. Além de ser obrigatório é importantíssimo, tendo em vista a saúde do consumidor!

Para consultar é fácil! Basta entrar no site: https://consultas.anvisa.gov.br/#/alimentos/
Gostou? Deixa seu like e marque um amigo para espalhar essa informação!

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      O trabalho foi desenvolvido por Jenifer Ferreira d O trabalho foi desenvolvido por Jenifer Ferreira de Miranda e colaboradores membros do departamento de Bromatologia, Faculdade de Farmácia, Universidade Federal Fluminense, Niterói, RJ, Brasil

A pesquisa foi pensada devido a busca por uma alimentação mais saudável e uma mudança no perfil alimentar da poupulação em geral, tendo estimulado pesquisas sobre alimentos e bebidas relacionados à redução de riscos à saúde, permitindo o desenvolvimento e a criação de novos produtos alimentícios.

Saiba mais no link: https://agronfoodacademy.com/kombucha-de-infusao-de-cafe-arabica/

 #alimentaçãosaudável #kombucha #caféarabico #agronfoodacademy
      Olá pessoal! Os organizadores e a editora Agron F Olá pessoal! Os organizadores e a editora Agron Food Academy tem a honra de convidá-los para o lançamento do livro: Inovações tecnológicas: Aproveitamento integral dos alimentos

Neste e-book foram reunidos uma série de estudos acerca do aproveitamento integral de alimentos e a utilização de plantas alimentícias não convencionais
(PANC) como ingrediente potencialmente funcional. Essa obra tem como finalidade, contribuir com a literatura existente, estimular novas pesquisas e ampliar a
perspectiva de pesquisadores da área de alimentos.

Dia 01/02/2023 às 19:00, estaremos ao vivo no instagram da Agron Food Academy.

Contamos com sua presença.
      ⚠️ Hoje (23/01), é o último dia para aprovei ⚠️ Hoje (23/01), é o último dia para aproveitar o lote promocional do Congresso Latino-Americano de Segurança de Alimentos (Clasa) 2023. Se você ainda não finalizou a sua inscrição, a hora é essa! ⚠️

O Clasa vai reunir centenas de profissionais da área de ciência e tecnologia de alimentos, pesquisadores, professores e estudantes de toda a América Latina. A programação do evento foi elaborada visando incentivar o pensamento sobre ações para a produção segura de alimentos considerando a qualidade e a sustentabilidade.

O período para adquirir a inscrição no VALOR PROMOCIONAL vai somente até às 23h59 de HOJE.

➡️ Programação

Durante dois dias, os inscritos participarão de ricas palestras nacionais e internacionais e poderão fazer networking com profissionais de diferentes países, uma oportunidade única! Haverá espaço para expositores e submissão de trabalhos. Faça parte disso! Garanta sua vaga e programe-se. Link na bio ou https://agronfoodacademy.com/clasa/

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      A revisão realizada por pesquisadores da Guru Nan A revisão realizada por pesquisadores da Guru Nanak Dev University, e publicada com o título “Phenolic composition, antioxidant potential and health benefits of citrus peel” no jornal Food Research International, traz um olhar para a casca de frutas cítricas como potencial fonte substancial de compostos naturais que melhoram a saúde.

Sendo as cultivadas em maior abundância no mundo, as frutas cítricas são conhecidas por suas propriedades antioxidantes que trazem benefícios para a saúde humana. Sua casca representa de 40 a 50% da massa total da fruta, e, geralmente, é considerada um desperdício. Porém, é fonte de compostos naturais, particularmente compostos fenólicos e carotenoides.

Saiba mais no link: https://agronfoodacademy.com/beneficios-casca-de-citricos/
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      🚨🚨🚨 INSCRIÇÕES ABERTAS! Corra para gara 🚨🚨🚨 INSCRIÇÕES ABERTAS! Corra para garantir o valor do lote promocional (LINK NA BIO).

📍 O Rio de Janeiro já está de braços abertos para receber o Congresso Latino-Americano de Segurança de Alimentos (Clasa) nos dias 08 e 09 de agosto de 2023, no Hotel Vila Galé, na Cidade do Rio, de forma 100% presencial.

@clasaalimentos 

São esperados centenas de profissionais, pesquisadores e estudantes de vários países da América Latina nesta primeira edição, que promete ser histórica!

➡️ Para quem é o Congresso

Todos os profissionais, estudantes e empresas nacionais e internacionais da área de Segurança de Alimentos podem participar do congresso.

➡️ Programação

Durante dois dias, os inscritos participarão de ricas palestras nacionais e internacionais e poderão fazer networking com profissionais de diferentes países, uma oportunidade única! Haverá espaço para expositores e submissão de trabalhos.

Faça parte disso! Garanta sua vaga e programe-se. (Link na bio)

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      A FAPESP e o Conselho Nacional de Desenvolvimento A FAPESP e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), no âmbito do acordo de cooperação científica entre as instituições, lançam uma chamada de propostas de apoio à fixação de jovens doutores.

A chamada está inscrita no Programa do CNPq de Apoio à Fixação de Jovens Doutores no Brasil. Especificamente, o edital organizado com a FAPESP tem o propósito de contribuir para a retenção de jovens doutores em Instituições Científicas, Tecnológicas e de Inovação (ICTs) e empresas, em áreas consideradas de vanguarda científico-tecnológica e/ou em temas estratégicos para o estado de São Paulo.

https://agronfoodacademy.com/agencias-lancam-chamada-para-fixacao-de-doutores-no-brasil/
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