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A BOVINOCULTURA DE CORTE FRENTE AO PARASITISMO: REVISÃO DE LITERATURA

Capítulo de livro publicado no livro do II Congresso Brasileiro de Produção Animal e Vegetal: “Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades – Vol. 2. Para acessá-lo clique aqui.

DOI: https://doi.org/10.53934/9786585062039-3

Este trabalho foi escrito por:

Isabela de Almeida Cipriano*¹; Giordani Mascoli de Favare¹; Tábata Alves do Carmo²; Mateus Oliveira Mena³; Gabriel Jabismar Guelpa¹; Ricardo Velludo Gomes de Soutello⁴.

¹Mestrando(a). Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas – Unesp/FCAT, Dracena, SP;

*E-mail: [email protected];

²Doutorando(a). Universidade Federal de Viçosa – UFV, Viçosa, MG;

³Doutorando (a). Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia – Unesp/FMVZ, Botucatu, SP;

⁴Professor Assistente. Faculdade de Ciências Agrárias e Tecnológicas – Unesp/FCAT, Dracena, SP.

Resumo: As infecções por nematódeos do trato gastrintestinal influenciam de maneira negativa na produtividade e no bem-estar dos bovinos, sendo necessário que se promovam medidas de controle e profilaxia que as minimizem. Devido a esta característica e ao clima tropical brasileiro, a produção é afetada por vários fatores, como a baixa disponibilidade e qualidade de pasto durante determinadas épocas do ano, manejo errôneo, ocorrência de parasitos, doenças e carências minerais. Em território nacional, os bovinos criados em pastagens naturais estão expostos à infecção por larvas de nematódeos gastrintestinais e pulmonar, particularmente dos gêneros: Cooperia spp., Haemonchus spp., Ostertagia spp., Strongylus spp., Trichostrongylus spp., Oesophagostomum spp., e Dictyocaulus spp. O uso mais frequente de controlar as infecções parasitárias se dá ao uso de anti-helmínticos, porém, os mesmos já apresentam baixo histórico de ineficácia, devido ao uso frequente e continuado de uma mesma base farmacológica destinada ao controle dos parasitas e esta pressão de seleção é gradativa e silenciosa, caso não diagnosticada precocemente somente será detectada quando atingir níveis com danos aos animais.

Palavras–chave: bovinos; drogas; helmintos; resistência

Abstract: Infections by nematodes of the gastrointestinal tract negatively influence the productivity and welfare of cattle, and it is necessary to promote control and prophylaxis measures that minimize them. Due to this characteristic and to the Brazilian tropical climate, production is affected by several factors, such as low availability and quality of pasture during certain times of the year, wrong management, occurrence of parasites, diseases and mineral deficiencies. In national territory, cattle raised on natural pastures are exposed to infection by larvae of gastrointestinal and pulmonary nematodes, particularly of the genera: Cooperia spp., Haemonchus spp., Ostertagia spp., Strongylus spp., Trichostrongylus spp., Oesophagostomum spp., and Dictyocaulus spp. The most frequent use to control parasitic infections is the use of anthelmintics, however, they already have a low history of ineffectiveness, due to the frequent and continued use of the same pharmacological base for the control of parasites and this selection pressure. is gradual and silent, if not diagnosed early it will only be detected when it reaches levels with damage to animals.

Key Word: cattle; drugs; helminths; resistance

INTRODUÇÃO

A pecuária de corte no Brasil é há muito tempo um dos principais e mais importantes setores da economia. De acordo com o Anuário da Pecuária Brasileira, o Brasil conta com aproximadamente 111.057.169 milhões de cabeças de bovinos de corte, sendo o 2º maior rebanho comercial e um dos maiores produtores de carne e subprodutos bovinos do mundo (1).

No Brasil, a maior parte do rebanho abatido no último ano (22,2 milhões de cabeças) ainda é terminado à pasto (2). Devido a esta característica e ao clima tropical brasileiro, a produção é afetada por vários fatores, como a baixa disponibilidade e qualidade de pasto durante determinadas épocas do ano, manejo errôneo, ocorrência de parasitos, doenças e carências minerais (3). No entanto, a produção de bovinos possui alguns entraves como o parasitismo causado por helmintos gastrintestinais que levam a perdas anuais de mais de 7 bilhões de dólares (4), considerados os principais fatores sanitários que comprometem o desenvolvimento da bovinocultura (5).

Dessa forma, as infecções por nematódeos do trato gastrintestinal influenciam de maneira negativa na produtividade e no bem-estar dos bovinos, sendo necessário que se promovam medidas de controle e profilaxia que as minimizem (6). As três classes farmacológicas mais utilizadas no controle das helmintoses são os benzimidazóis, imidazotiazóis e as lactonas macrocíclicas (7). Dentre estas, as com maior aplicação são do grupo das lactonas macrocíclicas (LM’s), sendo elas: as Avermectinas (ivermectina, abamectina, doramectina e eprinomectina) e a Milbemicina (moxidectina) (8). Contudo, o uso intensificado destes anti-helmínticos, aplicação de doses errôneas, diagnósticos incorretos e a falta de rotatividade de bases farmacológicas têm causado um problema sanitário sério, que é a resistência dos helmintos aos fármacos, ou seja, a capacidade hereditária de uma população de parasitas reduzir sua sensibilidade à ação de uma ou mais drogas (9).

Principais Helmintos Gastrintestinais de Bovinos

Uma característica importante da pecuária brasileira é ter a maior parte de seu rebanho criado em pasto, por ser uma forma mais econômica e prática para produzir e oferecer alimentos para os bovinos (10) desta forma, um dos principais problemas que afetam a saúde do gado é a infecção gastrointestinal por nematoides que causam perdas significativas na produção, explicado pelo ciclo evolutivo dos helmintos que passam uma parte de sua existência no trato gastrintestinal e o restante está presente nas pastagens e em qual os ruminantes acabam sendo infectados durante o pastejo devido a ingestão de larvas infectantes existentes que previamente foram eliminadas via fezes por um animal já parasitado (11).

Em território nacional, os bovinos criados em pastagens naturais estão expostos à infecção por larvas de nematódeos gastrintestinais e pulmonar, particularmente dos gêneros: Cooperia spp., Haemonchus spp., Ostertagia spp., Strongylus spp., Trichostrongylus spp., Oesophagostomum spp., e Dictyocaulus spp. A incidência e distribuição destes parasitos, variam de regiões e sazonalidade, dependendo de vários fatores como regime pluvial, ecossistema, manejo, tipo e idade dos animais. Mesmo em períodos de seca, encontra-se considerável quantidade de larvas, principalmente de Cooperia spp. nas pastagens (12). De todas as espécies de nematódeos, a Ostertagia ostertagi é a capaz de causar maiores perdas econômicas (13).

Diversos fatores influenciam a incidência e a prevalência das verminoses gastrintestinais, entre estes existem diversos fatores físicos, tais como: chuva, temperatura, umidade relativa, umidade e temperatura do solo, evapotranspiração e radiação solar (14). As variações sazonais na dinâmica das populações dos helmintos são reguladas, principalmente, pelas condições climáticas sobre os estádios de vida livre, pela raça e pela suscetibilidade individual do hospedeiro. A interação hospedeiro versus parasito é influenciada pela precipitação pluvial, faixas climáticas favoráveis, concentração de animais por área, faixa etária e índice nutricional (15).

Segundo Soutello (16), os nematoides, principalmente os gastrintestinais, ocupam um papel de destaque dentre os helmintos e causam grandes perdas econômicas por conta da queda na produção animal. Stromberg (17) relata que os bovinos que são infectados por parasitas, apresentam retardo no crescimento, queda na produção de carne e leite e uma redução no desempenho reprodutivo, e causam prejuízos aos produtores. Dessa forma, as infecções por nematódeos do trato gastrintestinal influenciam de maneira negativa na produtividade e no bem-estar dos bovinos, sendo necessário que se promovam medidas de controle e profilaxia que as minimizem (6).

Anti-helmínticos mais Utilizados na Bovinocultura

As três classes farmacológicas mais utilizadas no controle das helmintíases são os benzimidazóis, imidazotiazóis e as lactonas macrocíclicas (7). Dentre estas, as com maior aplicação são do grupo das lactonas macrocíclicas (LM’s), sendo elas: as Avermectinas (ivermectina, abamectina, doramectina e eprinomectina) e a Milbemicina (moxidectina).

As lactonas macrocíclicas surgiram no início da década de 1980 e produziram grande revolução no mercado mundial dos antiparasitários. Além de apresentarem maior poder residual que os piretroides, são também eficientes contra vermes e bernes, sendo por isso chamados de “endectocidas”. São derivados de produtos obtidos com a fermentação do fungo Streptomyces avermitilis, e existem quatro subgrupos no mercado (Ivermectina, Moxidectina, Doramectina e Abamectina (18). O exato mecanismo de ação das lactonas macrocíclicas ainda não está totalmente esclarecido. Isso ocorre devido a algumas características da droga, tais como, apresentar vários locais de ação, várias espécies alvo com sensibilidades diferentes a seu efeito e pouca solubilidade em soluções aquosas (19). A primeira hipótese formulada para explicar o modo de ação das lactonas macrocíclicas relata que elas atuam como agonistas do ácido gama amino butírico (GABA), aumentando a permeabilidade dos íons cloro (Cl-), resultando em paralisia muscular (20).

O grupo de imidazotiazóis atua, sobretudo na coordenação neuromuscular dos parasitos, como agonista colinérgico nicotínico. Penetram no parasito através da cutícula e estimulam de modo reversível, estruturas do tipo ganglionar, inibindo a produção de succinato de hidrogenase, ligando-se aos receptores neurotransmissores acetilcolinérgicos, produzindo sua ativação, o que resulta no acúmulo de acetilcolina na fenda sináptica, ocorrendo deste modo uma despolarização excessiva da membrana pós-sináptica e, como consequência, hiperexcitabilidade e paralisia espástica dos parasitos (21). Os receptores colinérgicos para o levamisol em helmintos apresentam diferenças farmacológicas das ligações em receptores dos vertebrados, explicando a sua atividade específica (22).

Os benzimidazóis pertencem a um grupo central de benzimidazoles, a partir dos quais foram sintetizadas uma grande quantidade de moléculas classificadas quimicamente em quatro grupos: benzimidazóis tiazoles; benzimidazóis metilcarbamatos; próbenzimidazóis e benzimidazóis halogenados, entre esses os principais para bovinos são os benzimidazóis metilcarbamatos que tem como principal representante o albendazole e seu metabólito ativo sulfóxido de albendazole, também denominado de ricobendazole (23). O mecanismo que os benzimidazóis utilizam para exercer sua atividade anti-helmíntica é a ligação altamente específica com a subunidade β da tubulina, fazendo sua polimerização e impedindo que esta estrutura consiga realizar suas atividades celulares, resultando na morte do parasita. Os benzimidazóis provocam alterações nas ultraestruturas das células intestinais dos nematódeos e nas células tegumentares dos cestódeos (24).

Resistência Anti-helmíntica

Considerando a resistência aos anti-helmínticos pelos nematódeos, na literatura existem mais estudos para ovinos e caprinos, nos quais se observa até mesmo resistência simultânea a várias classes de drogas (25). No Brasil, a princípio, a resistência a esse tipo de drogas foi constatada em ovinos na região sul com as principais classes de anti-helmínticos: benzimidazóis, levamisóis e ivermectinas (26).

No Brasil, o primeiro relato em bovinos foi feito por Pinheiro & Echevarria (27), no Rio Grande do Sul, que verificaram resistência do H. contortus ao oxfendazole e ao albendazole. Souza et al. (28), em Santa Catarina, publicaram resultados parciais sobre a resistência de Trichostrongylus spp e Ostertagia spp ao levamisole, Haemonchus spp e Cooperia spp à ivermectina e Cooperia spp ao sulfóxido de albendazole. Mais recentemente, a resistência também foi demonstrada por Paiva et al. (29) e Costa et al. (30) em São Paulo e por Borges et al. (31) e Rangel et al. (32) em Minas Gerais.

Segundo Paiva et al. (29) a resistência ocorre pelo uso frequente e continuado de uma mesma base farmacológica destinada ao controle dos parasitas e esta pressão de seleção é gradativa e silenciosa, caso não diagnosticada precocemente somente será detectada quando atingir níveis com danos aos animais.

De modo geral, a possibilidade de aparecimento de populações de parasitas resistentes é desprezada, não só pelos produtores, mas também pelos profissionais da área, pois a eficiência dos anti-helmínticos não é clinicamente óbvia e só pode ser observada, se especificamente investigada (25). Entretanto, uma vez instalada, não será revertida, mesmo após a descontinuação do uso da classe de anti-helmínticos que lhes deram origem (21); dado que os genes da resistência estão presentes em frequência muito alta nos parasitas e isto lhes proporcionam mecanismos metabólicos que inibem ou evitam os efeitos críticos ou letais das drogas (33). Em bovinos, o gênero predominante nos registros de resistência é Cooperia spp. (34; 35; 36; 37) sendo estas descrições feitas na Austrália, Nova Zelândia e Argentina. Outra espécie citada é Trichostrongylus axei, na Austrália, resistente a oxfendazole e benzimidazol (38).

CONCLUSÕES

Dessa forma, as infecções por nematódeos do trato gastrintestinal influenciam de maneira negativa na produtividade e no bem-estar dos bovinos, sendo necessário que se promovam medidas de controle e profilaxia que as minimizem.

AGRADECIMENTOS

Agradeço aos meus colegas de mestrado e a equipe do EEPPA (Equipe de Extensão e Pesquisa em Parasitologia Animal) da UNESP FCAT – Dracena.

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