BEM-ESTAR ANIMAL NO ABATE HALAL DE FRANGOS: REVISÃO
Resumo: O Brasil tem feito alto investimento na avicultura de corte e se destaca mundialmente no setor. Cumprindo o padrão exigente de produção, o país se consagra como o maior exportador mundial de carne de frango Halal. A população muçulmana segue rigorosas leis de acordo com o islamismo, para o abate dos animais, e o frigorífico que pretende comercializar com esses países deve estar preparado para segui-las fielmente. É perceptível o cuidado cada vez maior da população em consumir um produto de origem animal que não proceda de maus tratos; com a população muçulmana não é diferente. Há a exigência de que os animais sejam tratados com respeito durante todo o processo de produção, da granja até o seu abate. Assim, o não cumprimento de princípios de Bem-Estar Animal na produção pode ser um impedimento comercial com a comunidade muçulmana. Este trabalho foi proposto com o objetivo de levantar a questão sobre o uso ou não da insensibilização no abate Halal de frangos dentro dos princípios de Bem-Estar Animal. Visto que parte da comunidade muçulmana concorda com o atordoamento e outra que prefere que não seja feito, são apontadas diferentes perspectivas sobre o assunto. Após o levantamento bibliográfico de diferentes pesquisadores foi concluído que é possível alcançar níveis aceitáveis de Bem-Estar Animal, mesmo sem uso de insensibilização. Mas salientando que, do ponto de vista do Bem-Estar Animal, sempre que aceita, a insensibilização deve ser preferencialmente utilizada.
Autores: Daniella Larissa Guimarães1; Cleusely Matias de Souza2; Vera Lúcia Dias da Silva3; Karyne Oliveira Coelho4; Aracele Pinheiro Pales dos Santos5; Raphaella Barbosa Meirelles Bartoli6; Ariel Eurides Stella7
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DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539657-29
Capítulo do livro:
PESQUISAS E ATUALIZAÇÕES EM CIÊNCIA DOS ALIMENTOS