A alimentação vem sendo estudada e relacionada ao processo saúde e doença e, com a expansão da indústria de alimentos, as práticas alimentares têm se tornado motivo de preocupação para os profissionais da nutrição, uma vez que essas escolhas têm sido fortemente influenciadas pela família, pela mídia, pela oferta e por todo um contexto social no qual o indivíduo está inserido. Estes fatores, isolados ou não, podem influenciar em escolhas inadequadas e acarretar doenças não transmissíveis desde o período da infância. Diante disso, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura sobre o consumo alimentar de escolares, a fim de verificar quais são os determinantes que mais influenciam no seu consumo, discutir as consequências desse consumo no estabelecimento de relações socioafetivas e de aprendizado e registrar que estratégias estão sendo tomadas à luz da legislação e da ciência. Para isto, fez-se uma busca de artigos científicos nas bases de dados Google acadêmico e Scielo, publicados nos anos de 2011 a 2021. Nesse contexto, o consumo alimentar de escolares aponta para um cenário preocupante, visto que esses resultados podem repercutir nas demais fases da vida.
A questão nutricional ocupa hoje um lugar de destaque no contexto mundial, em que deficiências alimentares trazem muitos prejuízos provocando desequilíbrios nutricionais. A identificação do perfil de consumo alimentar, bem como a do estado nutricional, é muito importante, pois é nessa fase da vida que se formam os hábitos alimentares saudáveis, os quais contribuem para uma vida saudável até a fase adulta. Foi aplicado um protocolo de avaliação do consumo alimentar para maiores de 2 (dois) anos ou mais, com o objetivo de identificar padrões de alimentação e comportamento saudáveis ou não saudáveis. A pesquisa analisou os hábitos alimentares através dos marcadores de consumo alimentar de 26 crianças com idade entre 8 e 12 anos incompletos, de ambos os sexos, matriculados em uma Escola Municipal do Estado da Paraíba. Ao final foram entregues brindes -lápis enrolados com fitas coloridas, indicando que quanto mais colorida a alimentação, com destaque para alimentos in natura, mais saudável ela é. Foi visto que o padrão alimentar das crianças necessita de ajustes, particularmente no consumo de doces e guloseimas, macarrão instantâneo, hambúrguer ou embutidos.
A amamentação é uma prática essencial que traz benefícios para o filho e para a mãe. O conhecimento da nutriz pode favorecer o direcionamento das estratégias de apoio bem como interfere no sucesso do aleitamento. Nesse contexto, objetivou-se avaliar o conhecimento sobre aleitamento materno na perspectiva de nutrizes atendidas em Unidades Básicas de Saúde do município de Belém – PB, para identificar fatores que possam interferir na realização da prática de amamentação. Foi aplicado um questionário contendo 7 perguntas relacionadas a dúvidas frequentes sobre amamentação. Observou-se que a maioria das nutrizes concordaram que o bebê deve ser amamentado exclusivamente até o sexto mês, que possível extrair leite e oferecê-lo na mamadeira para o bebê, que a amamentação deve ser livre demanda, que não se deve oferecer água para o bebê durante amamentação exclusiva. No entanto, 53,3% das 53,3% das participantes da pesquisa responderam que pode ser oferecido outro tipo de alimento além do leite materno durante a amamentação exclusiva. A prática do aleitamento materno continua sendo um grande desafio para as nutrizes, e para melhorar o conhecimento do tema, as mães necessitam de uma rede de apoio, que inclui a família, os profissionais de saúde e as políticas públicas voltadas para o incentivo à amamentação.
O transtorno do espectro autista pode desencadear dificuldades de interação social e cognitivas, além de agravos nutricionais. A seletividade alimentar pode levar a sobrepeso e obesidade, destacando a importância da atuação nutricional na melhoria do bem-estar desses indivíduos.
Estudos revelaram alterações na microbiota intestinal de crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA), afetando sintomas gastrointestinais e comportamentais. A relação entre microbiota-intestino-cérebro pode influenciar estresse, ansiedade e raiva. Terapias com prebióticos e probióticos são benéficas para a saúde…
A salsicha tipo hot dog é um alimento muito consumido pela população brasileira, com grande volume de comercialização, devido a sua aceitabilidade e praticidade. No entanto, esse produto apresenta um elevado risco à saúde dos consumidores, principalmente quando consumido em excesso, pois o alto teor de sódio e gordura presente no produto está relacionado ao aparecimento de diversas doenças como hipertensão e doenças coronarianas. Dessa forma, o presente estudo tem por fito avaliar qualitativamente e quantitativamente os componentes nutricionais de produtos cárneos embutidos. Para atingir tal objetivo, foram selecionadas três amostras de diferentes marcas de salsichas presentes no mercado da cidade de Pau dos Ferros, localizada no Rio Grande do Norte; em seguida, os rótulos foram analisados e verificados para confirmar o seguimento das regulamentações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). Por fim, concluiu-se que a maior semelhança entre as amostras é a elevada quantidade de sódio presente no alimento e a baixa quantidade de componentes importantes para a saúde do organismo, como carboidratos, fibras e proteínas.
Uma alimentação inadequada pode prejudicar toda a planificação de treinamento, levando a prejuízos nutricionais e físicos, além de aumentar a suscetibilidade a infecções e lesões. A adequação nutricional no esporte passa pela análise das exigências físicas e características da modalidade praticada.