O trabalho investigou a atividade antimicrobiana de nanopartículas de ZnO em relação às bactérias Escherichia coli e Staphylococcus aureus. ZnO nano foi preparada moendo ZnCl2, NaCl e Na2CO3 na proporção 1:5, 5:1 seguido de tratamento térmico, lavagem e filtração. As nanoestruturas foram caracterizadas por espalhamento de luz dinâmico (DLS), microscopia eletrônica de transmissão (TEM) e difração de raios X. O tamanho médio obtido foi de 173,15 ± 13,16 nm. A atividade antimicrobiana das nanoestruturas para S. aureus e E.coli foi determinada por meio de absorbância a 625 nm para diferentes concentrações das nanoestruturas a 37 °C por 50 h. Para o S. aureus, as concentrações 3,00 mg·mL−1, 4,50 mg·mL−1 e 5,63 mg·mL−1 promoveram diminuição significativa na absorbância em relação ao controle e as demais concentrações, de acordo com o Teste de Tukey a 5% de probabilidade, com aumento da fase lag, indicando inibição de crescimento. Para a E. coli a nanoestrutura promoveu diminuição significativa da absorbância em relação ao controle, em todas as concentrações, conforme o Teste de Tukey a 5% de significância. As concentrações de 4,50 mg·mL−1 e 5,63 mg·mL−1 levaram a maior redução na absorbância e inibição do crescimento da bactéria. Pode-se concluir que as nanoestruturas de ZnO são alternativas promissoras para controle destes microrganismos que são um problema na indústria de alimentos.