A alface (Lactuca sativa L.) é uma das hortaliças comercializadas e mais comumente degustada no Brasil. Seu consumo é in natura, pode ser encontrada em todas as feiras, supermercados, hortifrútis e sacolões. Por ser um vegetal sugerido por médicos e nutricionistas nas refeições diárias, a alface precisa estar com a qualidade apropriada para consumo. O objetivo desta pesquisa consiste em uma investigação microbiológica das alfaces crespas comercializadas nas feiras de São Luís – MA, no período de 2020 a 2021. Para as análises microbiológicas, realizou-se a diluição seriada para confirmar a presença de coliformes totais, coliformes termotolerantes e o Ágar Eosina Azul de metileno para presença da Escherichia coli. Os resultados para coliformes totais foram de 9,3×102 ≥ 1,1×104 NMP/g, para coliformes termotolerantes 3,0×103 ≥ 1,5X103 NMP/g, e houve presença de E. colinas feiras C e D com variação 3,0 ≥ 4,6×106 NMP/g. Diante destes resultados, as bancas das feiras C e D encontram-se com elevados índices de contaminação. A legislação vigente nº 161 de 2022 não estabelece critérios para coliformes totais, mas a sua presença elevada evidencia que falhas estão ocorrendo antes de chegar na casa dos consumidores. Todas as feiras precisam reforçar as Boas Práticas de Manipulação e atender aos requisitos sanitários.