O APROVEITAMENTO INTEGRAL DA MELANCIA (Citrullus lanatus): UMA REVISÃO DE LITERATURA
Resumo: O Brasil encontra-se no ranking dos países que mais desperdiçam alimentos no mundo, tendo como contraste o aproveitamento integral de alimentos. Percebe-se o crescente interesse na utilização de partes de vegetais como: cascas, talos, sementes, bagaços e folhas, que geralmente são desprezadas, mas, que recentemente em razão de sua enorme carga orgânica proporcionada e devido ao seu potencial bioativo e nutritivo vem provendo uma ressignificação alimentícia sob o ponto de vista gastronômico e tecnológico. Bem administrados promovem uma alimentação mais saudável, rica em nutrientes mais concentrados como: vitaminas, sais minerais, carboidratos, proteínas e lipídeos. Sabendo disso, realizou-se uma revisão de literatura do ano de 2000 a 2021 através de acervos, sites governamentais, base de dados disponíveis no Brasil como o sciELO, com o objetivo de identificar o aproveitamento integral da melancia. Dentre os arquivos encontrados, utilizou-se como referência 37 trabalhos. Os resultados obtidos foram satisfatórios, pois na literatura trabalhos relacionados ao aproveitamento integral da melancia são escassos. Portanto o objetivo deste artigo foi alcançado, através das pesquisas realizadas, pode-se confirmar o aproveitamento integral da mesma, sendo um fator muito positivo para o meio ambiente e para a sociedade que sempre está em busca de novos subprodutos e de uma alimentação mais orgânica. Conclui-se que as partes da melancia que geralmente são descartadas, são alternativas viáveis para fabricação de novos produtos, contribuindo para redução de desperdício de alimento e possibilitando uma finalidade sustentável aos resíduos gerados no campo, nas indústrias de alimentos, em postos de distribuição, etc.
Autores: Dannyele Fernanda S. Oliveira; Cleidiana Furtado Teixeira Belfort; Mayra Dutra de Sousa; Thayara de Jesus Martins; Marcio Augusto Ribeiro Sant’Ana
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539640-32
Capítulo do livro:
A indústria de alimentos e a economia circular: alimentando uma nova consciência