RECICLAGEM ANIMAL EM SUAS DIVERSAS CATEGORIAS: REVISÃO
Resumo: Aliado ao crescimento das agroindústrias há a grande preocupação com o aumento das quantidades de resíduos de origem animal produzidos, necessitando estes de uma correta destinação. Devido às suas características intrínsecas, tais resíduos possuem um alto potencial poluidor, onde a sua perecibilidade causaria riscos de transmissão de doenças e de contaminação ambiental. Dessa forma as indústrias devem atuar baseadas nos princípios da legislação, que estão cada vez mais exigentes para o desenvolvimento de políticas que busquem a proteção do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável. Nesse cenário, as indústrias de matérias-primas de insumos agregam um grande valor comercial, onde em 2018 a indústria brasileira responsável pela reciclagem animal processou aproximadamente cerca de 12,5 milhões de resíduos originados do processamento animal, dando origem a 5,3 milhões de toneladas de farinha e gorduras, destinadas a alimentação de animais de produção como as aves, suínos e peixes. Tais resíduos passam por uma série de processos físicos e químicos, dentre eles procedimentos que ocasionam o aquecimento, desidratação, separação e a moagem. Portanto, o artigo visa abordar a cadeia de reciclagem animal, descrevendo desde as categorias de resíduos processados até a qualidade da matéria recebida, bem como a possibilidade de proliferação de micro-organismos patogênicos. Além das questões legais que devem ser seguidas, o reconhecimento do Brasil como um país de relevância na cadeia produtora e exportadora de produtos oriundos da reciclagem animal também é ressaltada neste trabalho.
Autores: Ana Paula Rodrigues dos Santos; Brenda Castro Santos; Brenda Sousa Carneiro; Celivânia de Araujo Diniz; Yana Kauany Gomes Vieira; Ana Luiza Castro dos Santos
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-141
Capítulo do livro:
Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades