INOCULAÇÃO DE SEMENTE DE MILHO COM Azospirillum brasilense ALTERA A RESPOSTA DA CULTURA A ADUBAÇÃO FOSFATADA?

Resumo: A inoculação de milho com Azospirillum brasilense é uma prática que visa a promoção de crescimento radicular e, consequentemente, melhor aproveitamento dos recursos do solo. Com isso, o objetivo do presente trabalho foi avaliar o efeito da inoculação de Azospirillum brasilense em diferentes doses de fósforo na cultura do milho. O experimento foi conduzido na safra 20/21 no município de Vitorino/PR. O delineamento utilizado foi blocos casualizados em um fatorial 3×2, quatro repetições. Foram testadas doses de P2O5 (0, 75 e 150 kg de ha-1), na presença e ausência de inoculação. As variáveis analisadas foram, matéria seca de raiz, altura de planta, diâmetro de colmo, número de fileiras por espiga, número de grãos por fileira, número de grãos por espiga, peso de mil grãos e produtividade. Os dados coletados foram submetidos à análise de variância e teste de comparação de médias de Tukey, ambos com P ≤ 0,05. As variáveis diâmetro de colmo, altura de planta, matéria seca de raiz e número de grãos por fileira, não diferiram com o aumento das doses e a presença ou ausência do inoculante. A adoção de inoculante aumentou o número de fileiras por espiga, número de grãos por espiga e peso de mil grãos. Houve interação para a variável produtividade, em que as médias para doses não diferiram na presença de inoculante. Entretanto, houve resposta crescente de produtividade na ausência da bactéria. Concluiu-se que a presença de inoculante aumenta a produtividade da cultura e diminui a resposta à adubação fosfatada.