ÁCIDO ASCÓRBICO NO POTENCIAL FISIOLÓGICO DE SEMENTES DE CAMPIM-MARANDU SOB ESTRESSE HÍDRICO
Resumo: A disponibilidade hídrica constitui um dos principais fatores que influencia o processo germinativo, afetando o estabelecimento da cultura. Assim, alternativas capazes de atenuar tais efeitos se tornam de grande relevância. Objetivou-se com o presente estudo avaliar o efeito de doses de ácido ascórbico sobre o potencial fisiológico de sementes de capim-marandu submetidas à diferentes condições hídricas. O experimento foi conduzido em um delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3×5, composto de três potenciais osmóticos (0; -0,2 e -0,4 MPa) pelos quais as sementes foram expostas após o condicionamento com cinco doses exógenas de ácido ascórbico (0, 20, 40, 60 e 80 mM), com quatro repetições por tratamento. Para a avaliação do potencial fisiológico, as sementes foram submetidas às análises de germinação e índice de velocidade de germinação. Diante dos resultados obtidos, o potencial fisiológico das sementes foi afetado negativamente pelo estresse hídrico induzido por polietileno glicol 6000, verificando-se efeitos deletérios nos potenciais osmóticos -0,2 e -0,4 MPa. Contudo, o condicionamento com ácido ascórbico nas doses entre 40 e 50 mM promoveu melhorias no desempenho germinativo das sementes e aliviou os efeitos danosos promovidos pela baixa disponibilidade de água sob o potencial -0,2 MPa, estimulando a tolerância ao estresse hídrico.
Autores: Cleisson Dener da Silva; Andréia Márcia Santos de Souza David; Dorismar David Alves; Edileuza dos Reis Souza Conceição; Eliene Almeida Paraizo; Larissa Medeiros Soares; Josiane Cantuária Figueiredo
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-33
Capítulo do livro:
Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades