O alto consumo de alimentos ultraprocessados por crianças e adolescentes, está relacionado ao desenvolvimento de agravos para a saúde não transmissíveis, como exemplo a dislipidemia que é caracterizada pela desordem das lipoproteínas. O objetivo foi realizar uma revisão da literatura sobre a relação dos alimentos ultraprocessados e as dislipidemias em crianças e adolescentes. Fez-se uma busca nas bases de dados Scielo, Lilacs, Pubmed e Google acadêmico por estudos que colaboravam com essa temática dos últimos anos, após os critérios de inclusão a revisão foi fundamentada em 10 artigos. Observou-se elevado consumo de alimentos ultraprocessados entre as crianças e adolescentes, geralmente correlacionados com descontroles dos níveis de lipídeos sanguíneos, como aumento de LDL. Desta maneira, o consumo de alimentos ultraprocessados indicou ser um grande contribuinte para o aumento do número de dislipidemias, desta forma, faz-se necessário a realização de intervenções, como educação nutricional, visando reduzir a ingestão desses alimentos para evitar problemas de saúde futuros.