RESISTÊNCIA ANTI-HELMÍNTICA EM EQUINOS
Resumo: Dos fatores que devem ser levados em consideração no quesito sanidade dos equinos, as infecções helmínticas ocupam lugar de destaque devido aos prejuízos consequentes causados pelos parasitos gastrintestinais. O uso indiscriminado de drogas na tentativa do combate desses parasitos pode levar ao surgimento da resistência anti-helmíntica, que representa um problema crescente na produção animal. Tendo em vista a carência de informação relacionada à eficácia das drogas anti-helmínticas utilizadas em rebanhos de equinos no estado de São Paulo e a situação alarmante da resistência no Brasil e no mundo, com o presente estudo pretende-se detectar a existência da resistência anti-helmíntica, em rebanhos de equinos na região oeste do estado de São Paulo / Brasil. Para tanto foram avaliadas as principais classes dos anti-helmínticos mais utilizados: benzimidazois (Fenbendazole), avermectinas (ivermectina) e milbemicinas (moxidectina), aplicados em pasta por via oral. A distribuição dos animais nos grupos foi realizada de forma homogênea, conforme os valores da contagem de ovos por grama de fezes (OPG) e categoria animal. A avaliação foi realizada em animais de 10 propriedades através do OPG, e coproculturas para a identificação dos parasitas. Os resultados foram analisados por meio do percentual da redução do número de ovos por grama de fezes (R-OPG), utilizando o programa estatístico RESO.
Autores: Giordani Mascoli de Favare; Isabela de Almeida Cipriano; Tábata Alves do Carmo; Mateus Oliveira Mena; Gabriel Jabismar Guelpa¹; Bruna Xavier Davi; Ricardo Velludo Gomes de Soutello
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-142
Capítulo do livro:
Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades
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