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ESTUDO DE REVISÃO DE LITERATURA DE MÉTODOS DE ANÁLISE PARA DETERMINAÇÃO DE ZERO LACTOSE

Resumo: A lactose, o principal carboidrato do leite, é formada pela união de uma glicose e uma galactose. A maioria dos mamíferos perde a capacidade de digeri-la por meio da diminuição geneticamente programada da atividade da lactase, que ocorre logo após o desmame, e recebe o nome de hipolactasia. A lactose não hidrolisada alcança o intestino grosso onde serve de substrato para os microrganismos, que produzem ácidos graxos de cadeia curta e gases. Cerca de 75% das pessoas apresentam hipolactasia, e, portanto, má digestão da lactose, mas somente os indivíduos que apresentarem sintomas relacionados aos metabolitos microbianos da lactose são denominados de intolerantes à lactose. A alteração do teor de lactose dos alimentos pode ser alcançada através do uso da lactase (isolada ou presente em microrganismos) ou através da separação física do carboidrato. O aumento dos casos de intolerância alavancou o mercado de alimentos com teor de lactose alterado, com denominações como “baixo teor”, e “isento” de lactose. Assim, este trabalho tem como objetivo revisar através de pesquisa bibliográfica, quais os melhores métodos de quantificação de lactose em alimentos com teor de lactose alterado. A revisão indicou que a técnica de cromatografia líquida de alta eficiência com detector de índice de refração é a mais utilizada para detectar e quantificar a quantidade de lactose dos alimentos alterados.

Autores: Magda Leite Medeiros; Cristiane Bonaldi Cano

DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539640-7

Capítulo do livro:

A indústria de alimentos e a economia circular: alimentando uma nova consciência

Fundada em 2020, a Agron tem como missão ajudar profissionais a terem experiências imersivas em ciência e tecnologia dos alimentos por meio de cursos e eventos, além das barreiras geográficas e sociais.

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