CONSORCIAÇÃO DE GRAMÍNEAS E LEGUMINOSAS: REVISÃO DE LITERATURA
Resumo: O consórcio de gramíneas e leguminosas é uma alternativa sustentável, que melhora a fertilidade do solo e, consequentemente, permite a recuperação de áreas degradadas. Em pastagens consorciadas, o aporte de nitrogênio proveniente da fixação biológica pela simbiose leguminosa-rizobium é uma das suas principais características. Como benefícios para a produção animal destacam-se a possibilidade de aumento na oferta de forragem em épocas do ano de escassez, a melhoria na qualidade nutricional das pastagens, a redução da variação anual de oferta de forragem e, desta forma, aumento na produtividade e lucratividade do sistema de produção. Entretanto, mesmo com todas essas vantagens a adoção de pastagens consorciadas no Brasil ainda é pouco explorada, visto que a eficiência no uso de pastos consorciados depende da utilização de espécies leguminosas e gramíneas que sejam compatíveis e que persistam de forma simultânea na pastagem. Além disso, as forrageiras devem ser adaptadas às condições edafoclimáticas da área onde a pastagem consorciada será estabelecida. A adoção do consórcio entre gramíneas e leguminosas é um caminho para quem busca a recuperação de pastagens degradadas, devido ao efeito benéfico da fixação biológica de nitrogênio promovida pela leguminosa no sistema de produção. Resultado disso é a intensificação da produção animal, redução dos impactos ambientais e aumento da lucratividade. O objetivo deste trabalho foi revisar a consorciação de gramíneas e leguminosas, bem como os benefícios e implicações do uso desta tecnologia para a produção animal.
Autores: Maria Isabela Moreira Silva; Felipe Almeida Soares; Joice Fátima Moreira Silva; Guilherme Alves do Val; João Carlos de Carvalho Almeida
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-35
Capítulo do livro:
Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades