IMPACTOS ECONÔMICOS E SANITÁRIOS DA CISTICERCOSE NA BOVINOCULTURA DE CORTE BRASILEIRA: UMA REVISÃO
Resumo: O Brasil é um dos maiores produtores e exportadores de carne bovina do mundo, título que foi conquistado através do grande esforço e tecnologia depositados para produzir cada vez mais, com qualidade superior. Apesar disso, a bovinocultura de corte ainda está sujeita a uma série de enfermidades que acarretam em grandes perdas produtivas no decorrer da produção, ocasionando em elevados prejuízos econômicos. Entre as doenças parasitárias que levam a tais danos, destaca-se a cisticercose, uma zoonose que tem como o hospedeiro intermediário na sua forma larval o bovino e como hospedeiro definitivo na forma adulta o ser humano. Nos animais, a infecção ocorre após a ingestão de alimentos e/ou água contaminados com os ovos do parasita e os humanos adquirem a teníase através do consumo de cisticercos viáveis. Como o diagnóstico da enfermidade em bovinos é predominantemente impraticável ao longo da fase de criação, normalmente a constatação da infecção é realizada após o abate do animal, durante o exame post-mortem, e, que por sua vez, pode resultar na condenação total ou parcial das carcaças dos animais acometidos. Sendo assim, a profilaxia visando melhores condições sanitárias, educação da população e melhor qualificação profissional de produtores e colaboradores são as principais medidas tomadas na tentativa de minimizar o problema e interromper o ciclo parasitário, evitando, assim, perdas econômicas, além de agravos na saúde única.
Autores: Bruna Fatori de Melo; Cibelle Maria de Carvalho Castello Branco; Júlia Helena Franca Diniz; Mateus Cardoso Santos; Simone Jales de Barros Diniz; Guilherme Santana de Moura; Maiza Araújo Cordão
DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-137
Capítulo do livro:
Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades