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MÉTODOS DE ESTERILIZAÇÃO NA TÉCNICA DO INSETO ESTÉRIL

Resumo: A Técnica do Inseto Estéril (TIE) utiliza métodos que permitem o emprego de uma espécie predadora para o controle da praga alvo. Para tanto, ocorre a multiplicação em massa de determinada praga em meio artificial, esterilização e liberação dos insetos tratados em dado ambiente. Desta forma, ao cruzarem com indivíduos selvagens se obtém gerações estéreis comprometendo o potencial produtivo da praga. Para o sucesso da técnica é importante a adoção de métodos de esterilização que sejam eficientes e não provoquem alterações nos parâmetros biológicos dos organismos. O objetivo desta revisão consistiu em apresentar informações sobre o uso da TIE, especialmente os principais métodos de esterilização utilizados. Com base na análise das publicações, observou-se que os métodos químicos e por radiação ionizante se destacam. No primeiro caso são empregados compostos químicos diretamente no inseto ou incorporados ao alimento. Já a radiação ionizante consiste na aplicação, na maioria dos casos, de raio-X ou radiação gama para indução de mutações letais dominantes capazes de comprometer a capacidade de reprodução dos insetos. O desenvolvimento da técnica, embora não seja passível de aplicação para todos os insetos, representa uma excelente ferramenta para programas de controle de determinadas pragas em diversos países, entre eles o Brasil. Diante da relevância da técnica e da complexidade envolvida, considera-se, após o desenvolvimento da presente revisão, que a TIE no Brasil requer maiores estudos e investimentos, a fim de que os benefícios já obtidos se estenda para um maior número de espécies causadoras de danos.

Autores: Euvaldo de Sousa Costa Junior; Sabrina Baldissera; Bruno Pirolli; Carolina Müller Zimmermann; Bruna da Rosa Dutra; Adriel da Silva Alves; Tatiane Chassot

DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-51

Capítulo do livro:

Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades

Fundada em 2020, a Agron tem como missão ajudar profissionais a terem experiências imersivas em ciência e tecnologia dos alimentos por meio de cursos e eventos, além das barreiras geográficas e sociais.

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