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CARACTERIZAÇÃO MICROSCÓPICA DA GEOPRÓPOLIS PRODUZIDA POR MELIPONÍNEOS NO BRASIL

Resumo: A geoprópolis possui potencial medicinal e vem sendo estudada devido à sua complexa composição química. O presente trabalho teve como objetivo apresentar a revisão da literatura relacionada à Palinologia da geoprópolis, buscando elucidar sobre as possíveis fontes de resinas vegetais para as espécies de abelhas sem ferrão nas cinco regiões brasileiras. A partir de palavras-chave selecionadas, foram encontrados 16 trabalhos científicos na base de dados do Google Acadêmico. O Nordeste congregou a maioria dos estudos (9), seguido pelo Sudeste (5) e Sul (2), não sendo encontrados trabalhos para as regiões Norte e Centro-Oeste. Foram indicados 27 tipos polínicos de possíveis plantas resiníferas utilizadas na geoprópolis: Alchornea, Anacardium, Ardisia, Baccharis, Caryocar, Cecropia, Clusia, Dalbergia, Eucalyptus, Eupatorium, Garcinia, Hyptis, Machaerium, Malpighiaceae, Maytenus, Myrcia, Phyllanthus, Pinus, Platonia, Protium, Psidium, Schinus, Spondias, Symphonia, Tapirira, Vismia e Vochysia tucanorum Mart. No geral, a geoprópolis apresenta espectro polínico de táxons com ampla distribuição no país, com Anacardium e Caryocar característicos para o Nordeste, e Eucalyptus e Pinus para o Sudeste. Conclui-se que a análise palinológica é um método eficiente para a caracterização regional da geoprópolis brasileira, podendo a certificação de origem agregar valor a este produto meliponícola.

Autores: Natália Sêneda Martarello; Adriana de Oliveira Fidalgo; Adriana Hissae Hayashi; Cynthia Fernandes Pinto da Luz

DOI: https://doi.org/10.53934/9786599539633-128

Capítulo do livro:

Produção Animal e Vegetal: Inovações e Atualidades

Fundada em 2020, a Agron tem como missão ajudar profissionais a terem experiências imersivas em ciência e tecnologia dos alimentos por meio de cursos e eventos, além das barreiras geográficas e sociais.

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